"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

ALEMANHA ALERTA QUE PENA DE MORTE INTERROMPERIA DIÁLOGO ENTRE TURQUIA E UE

PAÍS AVALIA REINTRODUÇÃO DA PENA DE MORTE APÓS TENTATIVA DE GOLPE


PAÍS AVALIA REINTRODUÇÃO DA PENA DE MORTE APÓS TENTATIVA DE GOLPE (FOTO: GOKHAN TAN/ GETTY IMAGES)


Berlim, 18 - A eventual reintrodução da pena de morte na Turquia, possibilidade considerada pelo governo de Ancara, irá levar ao fim das negociações para a entrada do país na União Europeia, afirmou hoje o porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel.

"Um país que tenha pena de morte não pode ser membro da UE", disse o porta-voz Steffen Seibert, durante coletiva em Berlim. "A implementação de pena de morte na Turquia significaria, desta forma, o fim das conversas sobre a filiação" (de Ancara ao bloco), acrescentou.

Seibert também criticou a resposta do governo turco à frustrada tentativa de golpe lançada por militares na última sexta-feira. Segundo o porta-voz, houve "cenas revoltantes de vingança" contra soldados nas ruas da Turquia e a abrupta demissão de milhares de juízes no fim de semana "levanta graves questões e preocupações".

Seibert, no entanto, disse que os eventos dos últimos dias na Turquia não afetarão o acordo do país com a UE para limitar o fluxo de refugiados para a Europa, acerto do qual Merkel depende para reduzir o número de pessoas que pedem asilo na Alemanha.

"O acordo sobre refugiados entre a UE e a Turquia será, por enquanto, visto de forma separada dos eventos do fim de semana", disse o porta-voz. Fonte: Dow Jones Newswires. (AE)


18 de julho de 2016
diário do poder

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