"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 11 de junho de 2016

AS ELITES ATACAM PARA ATENDER AOS INTERESSES DOS BANQUEIROS

Charge do Pelicano (Arquivo Google)


Da “Ponte para o Futuro”, elenco de sugestões retrógradas apresentadas pelo PMDB para reviver o neoliberalismo, caímos na arapuca do governo Temer. Sua equipe econômica, quase completada, vai do Banco de Boston ao Itaú e à Febraban, exprimindo bem urdida e competente trama para a submissão de nossa economia aos postulados elitistas do capital internacional.

Quem primeiro detectou esse assalto foi o senador Roberto Requião, adversário do impeachment sem ter sido adepto de Dilma Rousseff. O desmonte das reformas sociais, a desvinculação do salário mínimo, a retomada das privatizações, a extinção das garantias do trabalho, a prevalência do mercado, a contenção salarial, o estímulo ao desemprego são apenas algumas das propostas já em desenvolvimento. Eles não perdem tempo, chefiados por Henrique Meirelles. A palavra de ordem é entregar tudo ao capital.

O senador pelo Paraná articula uma reação ao entreguismo, espantando-se porque as forças populares continuam sem reagir. O presidente Michel Temer parece resignado às imposições dos detentores do poder econômico. Breve estará entregando a Petrobras e mais o patrimônio público que sobrar. Cortará benefícios sociais, como já vem fazendo, além de permitir aumentos de toda ordem, desde taxas e tarifas até impostos.

Acredita o ex-governador Requião no sucesso de uma campanha destinada a esclarecer a opinião pública do esbulho a que os mesmos de sempre vêm nos impondo. Tempo anda existe para uma contramarcha.



11 de junho de 2016
Carlos Chagas

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