Lamentvelmente o nosso Brasil virou uma terra de ninguém, ou melhor, de quem tem o poder, se não vejamos. Com enorme surpresa, tomei conhecimento de que o Tribunal de Contas da União determinou a suspensão do Programa Nacional de Reforma Agrária. Diante das flagrantes irregularidades cometidas pelo Incra, que chegam a ser inacreditáveis, cabe uma inquietante pergunta. Será que o procurador-geral da República, dr. Rodrigo Janot, formulará uma denúncia contra a presidenta Dilma Rousseff e as autoridades responsáveis pelo importante programa do governo?
MAIS UM TREM DA ALEGRIA DO PT
Como a presidente responderá às denúncias do Tribunal de Contas da União, que teve de determinar a suspensão do Programa Nacional de Reforma Agrária, porque os auditores do TCU comprovaram que entre os beneficiados da reforma agrária petista, ganhando terras e recursos, aparecem nada mais, nada menos que 62 mil empresários, 144 mil servidores públicos e quase 38 mil mortos, além de mais de mil políticos eleitos, entre os quais 800 vereadores, quase 100 deputados estaduais, 69 vice-prefeitos, quatro prefeitos e até um senador?
A presidente Dilma Rousseff, que vem usando diariamente a sede do governo como se fosse um simples palanque político-partidário para alegar que jamais cometeu irregularidades, certamente não considera crime de responsabilidade a ocorrência de tamanho desvirtuamento de um programa da maior importância social, criado há décadas para resolver os problemas da mais carente categoria dos trabalhadores brasileiros – os camponeses sem terra.
Com a resposta, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A medida cautelar determinada pelo tribunal decorre de uma auditoria que identificou mais de 578 mil beneficiários irregulares do programa do governo federal. Vamos repetir: mais de meio milhão de beneficiários irregulares. Que país é esse? Quem paga as invasões do MST e o “exército” do Stédile somos nós, os otários de sempre, como diria o chefe de Polícia do filme Casablanca. (C.N.)
19 de abril de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário