Os principais líderes partidários garantem que o impeachment da presidente Dilma Rousseff será votado na Câmara dos Deputados no feriado de 21 de abril, uma quinta-feira. A intenção do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal, era colocar a proposta,em Plenário para votação no domingo 17 ou 24 de abril, com o povo na rua, mas a tendência é que seja realizado mesmo no Dia de Tiradentes, igualmente com o povo na rua.
Como a data está relativamente próxima, inevitavelmente ocorrerá uma intensificação dos acordos para garantir os votos pró e contra o impedimento da presidente da República.
A vitória do impeachment ou de Dilma passa obrigatoriamente pelo entendimento com as bancadas de 140 votos dos partidos PSD, PR, PP e PRB, que agora são considerados como o fiel da balança.
GOVERNO TEM PRESSA
O governo, sob liderança de Lula, está fazendo de tudo para convencer estes partidos a aceitarem o legado de sete ministérios além dos 600 cargos a serem deixados pelo PMDB, após o desembarque da legenda, ocorrido na terça-feira.
Os integrantes do governo têm pressa na votação do impeachment, por temor dos entendimentos interpartidários, em andamento, com vistas ao governo de Michel Temer, a esta altura considerado mais que provável.
Como não gosto de nada com hora marcada, aguardo notícias mais sólidas. Gosto mais do inesperado. E como na música de Johnny Alf, que o inesperado então “faça uma surpresa”.
19 de março de 2016
José Carlos Werneck
Nenhum comentário:
Postar um comentário