"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 31 de março de 2016

VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT DEVERÁ SER NO FERIADO DE 21 DE ABRIL



Charge do Iotti, reprodução da Zero Hora
















Os principais líderes partidários garantem que o impeachment da presidente Dilma Rousseff será votado na Câmara dos Deputados no feriado de 21 de abril, uma quinta-feira. A intenção do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal, era colocar a proposta,em Plenário para votação no domingo 17 ou 24 de abril, com o povo na rua, mas a tendência é que seja realizado mesmo no Dia de Tiradentes, igualmente com o povo na rua.
Como a data está relativamente próxima, inevitavelmente ocorrerá uma intensificação dos acordos para garantir os votos pró e contra o impedimento da presidente da República.
A vitória do impeachment ou de Dilma passa obrigatoriamente pelo entendimento com as bancadas de 140 votos dos partidos PSD, PR, PP e PRB, que agora são considerados como o fiel da balança.
GOVERNO TEM PRESSA
O governo, sob liderança de Lula, está fazendo de tudo para convencer estes partidos a aceitarem o legado de sete ministérios além dos 600 cargos a serem deixados pelo PMDB, após o desembarque da legenda, ocorrido na terça-feira.
Os integrantes do governo têm pressa na votação do impeachment, por temor dos entendimentos interpartidários, em andamento, com vistas ao governo de Michel Temer, a esta altura considerado mais que provável.
Como não gosto de nada com hora marcada, aguardo notícias mais sólidas. Gosto mais do inesperado. E como na música de Johnny Alf, que o inesperado então “faça uma surpresa”.
19 de março de 2016
José Carlos Werneck

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