"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

SUIÇA PRENDE EXECUTIVO DA ODEBRECHT E CONFIRMA PROPINAS



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Polícia da Suíça confirma prisão de Migliaccio, da Odebrecht



























O Ministério Público da Suíça informou que Fernando Migliaccio, executivo da Odebrecht, foi preso sob a “forte suspeita” de pagar propinas para ex-diretores da Petrobrás e deve ficar detido por três meses. O dinheiro teria vindo de contas controladas pela construtora brasileira.
“O Ministério Público da Suíça confirma a prisão do cidadão brasileiro em conexão com as investigações sobre Odebrecht e Petrobrás na Suíça”, indicou o MP em um e-mail à reportagem do Estado.
“A pessoa foi detida depois de entrar na Suíça por um curto período com o objetivo de fechar uma conta bancária e mover ativos em uma conta para o exterior”, explicou a procuradoria.
SOB CUSTÓDIA
Segundo o MP, o brasileiro está sob a custódia dos suíços e foi preso em um etapa “pré-julgamento”. Sua prisão já chegou a ser considerada por um tribunal em Genebra que chancelou a decisão do MP.
“A corte baseou sua decisão sob a forte suspeita de que a pessoa presa esteve envolvida no pagamento de propinas para ex-diretores da Petrobrás”, explicou a procuradoria. “Alguns dos pagamentos foram feitos em contas mantidas por empresas domiciliadas na Suíça, cujo beneficiário foi identificado como Odebrecht”, apontou.
Inicialmente, o suspeito ficará preso por um período de três meses “diante do risco” de fuga e por conta do risco de “colusão com outras partes”.
Os suíços iniciaram as investigações sobre ex-diretores da Petrobrás, mas ampliou a enquete para o caso da Odebrecht. O MP ainda tomou a decisão de enviar documentos e movimentações bancárias da construtora à Procuradoria-Geral da República, no Brasil.

24 de fevereiro de 2016
Jamil Chade
Estadão

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