"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

SUIÇA INVESTIGA BANCOS POR LAVAGEM DE DINHEIRO SAÍDO DA PETROBRAS

INSTITUIÇÕES PODEM SER PENALIZADAS POR NÃO EVITAR TAIS CRIMES
DURANTE AS DELAÇÕES PREMIADAS FORAM CITADOS ALGUNS BANCOS SUÍÇOS COMO O HSBC, JOSEPH SAFRA, PICTET E JULIUS BAER


Três bancos suíços estão sendo investigados pelo governo da Suíça por falhas no controle de contas de ex-diretores da Petrobras, em Genebra e Zurique, que eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente de corrupção.

Essas instituições podem ser penalizadas por não adotarem processos para evitar tais crimes financeiros. Como resultado das investigações da Operação Lava Jato, o Ministério Público da Suíça informou, no começo do ano, que mais de 300 contas com valores superiores aos US$ 400 milhões em cerca de 30 bancos foram congeladas.

Durante as delações premiadas foram citados alguns bancos suíços como o HSBC, Joseph Safra, Pictet e Julius Baer. Alguns desses bancos foram orientados, em março de 2014, a congelar as contas de correntistas ligados a Petrobras. A conta do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi bloqueada no Julius Baer, este ano.

A agência reguladora Finma enviou duas perguntas as instituições bancarias, até que ponto os bancos controlavam a origem do dinheiro, e se uma vez detectado algum problema, as autoridades judiciais foram informadas. Outros bancos foram alertados para que seu sistema de controle tivessem melhorias imediatas.

Em setembro a Finma constatou que a faltava de dispositivos para combater a lavagem de dinheiro em três bancos, porém se recusou em citar os nomes.

De acordo com a lei a agência pode confiscar lucros e impor proibições a bancos que não cumprirem as exigências para impedir a lavagem de dinheiro. E se for o caso, a instituição pode ser obrigada a fechar, fato que nunca ocorreu no país.



03 de novembro de 2015
diário do poder

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