INSTITUIÇÕES PODEM SER PENALIZADAS POR NÃO EVITAR TAIS CRIMES
Três bancos suíços estão sendo investigados pelo governo da Suíça por falhas no controle de contas de ex-diretores da Petrobras, em Genebra e Zurique, que eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente de corrupção.
Essas instituições podem ser penalizadas por não adotarem processos para evitar tais crimes financeiros. Como resultado das investigações da Operação Lava Jato, o Ministério Público da Suíça informou, no começo do ano, que mais de 300 contas com valores superiores aos US$ 400 milhões em cerca de 30 bancos foram congeladas.
Durante as delações premiadas foram citados alguns bancos suíços como o HSBC, Joseph Safra, Pictet e Julius Baer. Alguns desses bancos foram orientados, em março de 2014, a congelar as contas de correntistas ligados a Petrobras. A conta do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi bloqueada no Julius Baer, este ano.
A agência reguladora Finma enviou duas perguntas as instituições bancarias, até que ponto os bancos controlavam a origem do dinheiro, e se uma vez detectado algum problema, as autoridades judiciais foram informadas. Outros bancos foram alertados para que seu sistema de controle tivessem melhorias imediatas.
Em setembro a Finma constatou que a faltava de dispositivos para combater a lavagem de dinheiro em três bancos, porém se recusou em citar os nomes.
De acordo com a lei a agência pode confiscar lucros e impor proibições a bancos que não cumprirem as exigências para impedir a lavagem de dinheiro. E se for o caso, a instituição pode ser obrigada a fechar, fato que nunca ocorreu no país.
03 de novembro de 2015
diário do poder
DURANTE AS DELAÇÕES PREMIADAS FORAM CITADOS ALGUNS BANCOS SUÍÇOS COMO O HSBC, JOSEPH SAFRA, PICTET E JULIUS BAER |
Três bancos suíços estão sendo investigados pelo governo da Suíça por falhas no controle de contas de ex-diretores da Petrobras, em Genebra e Zurique, que eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente de corrupção.
Essas instituições podem ser penalizadas por não adotarem processos para evitar tais crimes financeiros. Como resultado das investigações da Operação Lava Jato, o Ministério Público da Suíça informou, no começo do ano, que mais de 300 contas com valores superiores aos US$ 400 milhões em cerca de 30 bancos foram congeladas.
Durante as delações premiadas foram citados alguns bancos suíços como o HSBC, Joseph Safra, Pictet e Julius Baer. Alguns desses bancos foram orientados, em março de 2014, a congelar as contas de correntistas ligados a Petrobras. A conta do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi bloqueada no Julius Baer, este ano.
A agência reguladora Finma enviou duas perguntas as instituições bancarias, até que ponto os bancos controlavam a origem do dinheiro, e se uma vez detectado algum problema, as autoridades judiciais foram informadas. Outros bancos foram alertados para que seu sistema de controle tivessem melhorias imediatas.
Em setembro a Finma constatou que a faltava de dispositivos para combater a lavagem de dinheiro em três bancos, porém se recusou em citar os nomes.
De acordo com a lei a agência pode confiscar lucros e impor proibições a bancos que não cumprirem as exigências para impedir a lavagem de dinheiro. E se for o caso, a instituição pode ser obrigada a fechar, fato que nunca ocorreu no país.
03 de novembro de 2015
diário do poder
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