EX-MINISTRO ATACA POLÍTICOS FISIOLÓGICOS AGARRADOS A BOQUINHAS
O ex-ministro, ex-deputado e ex-vice-presidente da Caixa Geddel Vieira Lila está entre os dirigentes do PMDB que defendem o rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff e o PT. Mas reconhece que há correligionários que adoram cargo público e querem que tudo continue como está, sem rompimento e sem impeachment.
É o caso do ministro Henrique Alves (Turismo), que não queria a realização do congresso do PMDB, porque os militantes devem ser chamados a deliberar sobre candidatura própria a presidente em 2018. “Ele defende que o partido seja um sindicato viabilizador de empregos”, diz, referindo-se ao ministro.
O político baiano não tem dúvidas: “Quem não quer que o partido se reúna é quem está empregado no governo. Não querem desagradar o empregador", afirma Geddel. O irmão dele, deputado Lúcio Vieira Lima, concorda: "Os caras são empregados da Dilma. Não agem como ministros do Brasil, mas como ministros dela e do PT que são capazes de fazer qualquer tipo de serviço para evitar o impeachment".
Presidente do PMDB da Bahia, Geddel apóia a realização do congresso do partido, convocado para o próximo dia 17. Além de candidatura própria a presidente, o partido poderá discutir o rompimento da aliança com o PT e com o governo, como também propõe o grupo liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
A Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, divulgou documento com críticas à política econômica - como a de que houve excessos por parte do governo em questões relacionadas ao equilíbrio das contas públicas.
Quanto ao impeachment, ao menos 25 dos 66 deputados federais do PMDB apóiam explicitamente a proposta, segundo estima o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). Já o líder do partido na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), que passou a apoiar o governo desde que Dilma lhe pediu para indicar dois ministros, acha que a agenda do impeachment perdeu força e que a maioria governista está sendo construída. “O governo não perde mais votação de maioria simples. Está muito difícil para a oposição."
02 de novembro de 2015
diário do poder
GEDDEL SOBRE ALVES: ELE DEFENDE QUE O PARTIDO SEJA UM SINDICATO VIABILIZADOR DE EMPREGOS. |
O ex-ministro, ex-deputado e ex-vice-presidente da Caixa Geddel Vieira Lila está entre os dirigentes do PMDB que defendem o rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff e o PT. Mas reconhece que há correligionários que adoram cargo público e querem que tudo continue como está, sem rompimento e sem impeachment.
É o caso do ministro Henrique Alves (Turismo), que não queria a realização do congresso do PMDB, porque os militantes devem ser chamados a deliberar sobre candidatura própria a presidente em 2018. “Ele defende que o partido seja um sindicato viabilizador de empregos”, diz, referindo-se ao ministro.
O político baiano não tem dúvidas: “Quem não quer que o partido se reúna é quem está empregado no governo. Não querem desagradar o empregador", afirma Geddel. O irmão dele, deputado Lúcio Vieira Lima, concorda: "Os caras são empregados da Dilma. Não agem como ministros do Brasil, mas como ministros dela e do PT que são capazes de fazer qualquer tipo de serviço para evitar o impeachment".
Presidente do PMDB da Bahia, Geddel apóia a realização do congresso do partido, convocado para o próximo dia 17. Além de candidatura própria a presidente, o partido poderá discutir o rompimento da aliança com o PT e com o governo, como também propõe o grupo liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
A Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, divulgou documento com críticas à política econômica - como a de que houve excessos por parte do governo em questões relacionadas ao equilíbrio das contas públicas.
Quanto ao impeachment, ao menos 25 dos 66 deputados federais do PMDB apóiam explicitamente a proposta, segundo estima o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). Já o líder do partido na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), que passou a apoiar o governo desde que Dilma lhe pediu para indicar dois ministros, acha que a agenda do impeachment perdeu força e que a maioria governista está sendo construída. “O governo não perde mais votação de maioria simples. Está muito difícil para a oposição."
02 de novembro de 2015
diário do poder
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