"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

TEMPO DE PRISÃO NA ITÁLIA NÃO REDUZIRÁ PENA DE PIZZOLATO



Pizzolato, mais um preso na Papuda
Condenado a 12 anos de cadeia pelo mensalão, chegou nesta sexta-feira (23/10) a Brasília o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, desvio e lavagem de dinheiro. Estava foragido desde 2013, no ano seguinte à condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi extraditado após um longo processo judicial na Itália.
Pizzolato chegou ao aeroporto internacional de Guarulhos (SP) hoje pela manhã, em voo comercial. Para Brasília, veio em avião da Polícia Federal e chegou por volta de 8h50. Na capital, o réu vai ao Instituto Médico Legal (IML) e à Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul. A seguir, segue ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde ficará na ala de condenados pelo STF. No trajeto, terá a escolta de 12 policiais e três viaturas, uma delas blindada.
ARGUMENTOS
A defesa de Pizzolato argumentava que o bancário não poderia ser trazido para o Brasil porque nossas prisões ferem direitos fundamentais. Mas o Conselho de Estado da Itália afirmou que o Brasil garantiu existência de celas em que seus direitos seriam respeitados. “Considerou-se, conforme relatado pelo governo e pelas mais altas autoridades judiciais brasileiras, a consistência da proteção pessoal do recorrente para o cumprimento da pena”, diz a decisão do Conselho de Estado. Pizzolato nega ter cometido os crimes para os quais foi condenado.
Segundo uma fonte ouvida pelo Correio, o réu deverá cumprir toda a pena de 12 anos e sete meses de cadeia, sem nenhum desconto pelo período em que ficou preso na Itália, após ser recapturado. O especialista em cooperação internacional diz que a lei brasileira é clara: não é possível descontar o tempo de prisão com alguma medida cumprida fora do país.
23 de outubro de 2015
Eduardo MilitãoCorreio Braziliense

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