O GOVERNO BRASILEIRO TERÁ 20 DIAS PARA ORGANIZAR SEU RETORNO
O Ministério da Justiça da Itália anunciou nesta quinta-feira, 1º, que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, estará disponível para extradição a partir de 7 de outubro.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ITALIANO ANUNCIA DATA EM QUE CONDENADO NO MENSALÃO ESTARÁ À DISPOSIÇÃO DAS AUTORIDADES BRASILEIRAS (FOTO: ALEXANDRE AULER/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O Ministério da Justiça da Itália anunciou nesta quinta-feira, 1º, que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, estará disponível para extradição a partir de 7 de outubro.
O governo brasileiro terá 20 dias, contados dessa data em diante, para organizar seu retorno ao País.
A informação foi dada por Giuseppe Alvenzio, representante do Ministério da Justiça italiano. O governo brasileiro deve ser comunicado oficialmente ainda hoje.
Segundo Albenzio, foi enviada comunicação oficial tanto ao Ministério Público de Módena quanto à Penitenciária Sant'Anna para que avisassem Pizzolato do fato.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão, em 2012.
Segundo Albenzio, foi enviada comunicação oficial tanto ao Ministério Público de Módena quanto à Penitenciária Sant'Anna para que avisassem Pizzolato do fato.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão, em 2012.
Ele fugiu para Itália em 2013 usando passaporte falso em nome do irmão Celso, morto havia mais de 30 anos, e foi preso em fevereiro do ano passado, na casa de um sobrinho, em Maranello.
O ex-diretor ficou até 28 de outubro de 2014 na penitenciária de Módena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil.
O ex-diretor ficou até 28 de outubro de 2014 na penitenciária de Módena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil.
Ele ficou livre até 11 de fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassação concedeu a extradição, decisão contra a qual entrou com o pedido de liminar, derrubada agora.
Em 22 de setembro, o Conselho de Estado, segunda instância da justiça administrativa da Itália, derrubou a última liminar que mantinha o brasileiro preso no país europeu. (AE)
01 de outubro de 2015
diário do poder
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