'CORRUPÇÃO NÃO TEM A VER COM FINANCIAMENTO ELEITORAL'
PARA MENDES, LAVA JATO MOSTRA 'FORMA CORRUPTA DE GOVERNAR'
Em seminário promovido pela OAB-SP na manhã desta segunda-feira, 14, na capital paulista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que o problema da corrupção crescente no País não está vinculado às doações privadas para as campanhas eleitorais - proposta aprovada na reforma política votada pelo Congresso Nacional na semana passada - mas ao “método de governança”.
“Os fatos revelados em relação à Petrobras são suficientes para contar uma história sobre uma forma de governar, um método de administração. Isso pouco tem a ver com financiamento do sistema eleitoral, mas com método de governança”, disse o ministro.
Ainda segundo Gilmar Mendes, a Operação Lava Jato sinaliza que foi criada no Brasil "uma forma de governar corrupta em toda a sua extensão. "Contaminou-se todo o tecido político. Estruturamos um modo corrupto de fazer política”, afirmou.
Em sua exposição, o ministro do STF comentou, ainda, a Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela OAB na Corte. Segundo ele, neste pedido, a instituição “engendra um laranjal”. “(Segundo a proposta) todos poderão doar a mesma quantia, independentemente da sua capacidade financeira. Isso significa que o cidadão rico de São Paulo, banqueiro, e o receptor de Bolsa Família podem doar a mesma quantidade de recurso. Se o teto fosse R$ 10 mil, seria o mesmo para todos. Já no pedido, se engendra um laranjal”. (AE)
14 de setembro de 2015
diário do poder
PARA MENDES, LAVA JATO MOSTRA 'FORMA CORRUPTA DE GOVERNAR'
SEGUNDO MINISTRO DO STF, OPERAÇÃO LAVA JATO SINALIZA QUE FOI CRIADA NO BRASIL 'UMA FORMA DE GOVERNAR CORRUPTA EM TODA A SUA EXTENSÃO' (FOTO: NELSON JR/TSE) |
Em seminário promovido pela OAB-SP na manhã desta segunda-feira, 14, na capital paulista, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que o problema da corrupção crescente no País não está vinculado às doações privadas para as campanhas eleitorais - proposta aprovada na reforma política votada pelo Congresso Nacional na semana passada - mas ao “método de governança”.
“Os fatos revelados em relação à Petrobras são suficientes para contar uma história sobre uma forma de governar, um método de administração. Isso pouco tem a ver com financiamento do sistema eleitoral, mas com método de governança”, disse o ministro.
Ainda segundo Gilmar Mendes, a Operação Lava Jato sinaliza que foi criada no Brasil "uma forma de governar corrupta em toda a sua extensão. "Contaminou-se todo o tecido político. Estruturamos um modo corrupto de fazer política”, afirmou.
Em sua exposição, o ministro do STF comentou, ainda, a Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pela OAB na Corte. Segundo ele, neste pedido, a instituição “engendra um laranjal”. “(Segundo a proposta) todos poderão doar a mesma quantia, independentemente da sua capacidade financeira. Isso significa que o cidadão rico de São Paulo, banqueiro, e o receptor de Bolsa Família podem doar a mesma quantidade de recurso. Se o teto fosse R$ 10 mil, seria o mesmo para todos. Já no pedido, se engendra um laranjal”. (AE)
14 de setembro de 2015
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