"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de agosto de 2015

NA PRÓXIMA TERÇA, OPOSIÇÃO SOLTA MANIFESTO PELO IMPEACHMENT


Depois das contundentes declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra a presidente Dilma Rousseff e o PT, o PSDB agora está sendo pressionado pelos demais partidos de oposição a assumir a bandeira do impeachment para evitar que a presidente Dilma Rousseff ganhe fôlego e recupere terreno no Congresso Nacional. 

Na segunda-feira passada, FHC utilizou uma rede social para dizer que a “renúncia” de Dilma seria um “gesto de grandeza” da presidente. A mensagem foi interpretada pela oposição como um aceno do PSDB à pauta das ruas, o “fora Dilma”, e a busca por um discurso unificado.

O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, marcou uma reunião entre os oposicionistas e o jurista Miguel Reale Júnior para terça-feira. A pedido do partido, ele elaborou em maio um parecer no qual aponta que há embasamento jurídico para o impeachment. “Vamos avaliar o cenário. Muita coisa aconteceu de lá para cá”, diz Reale.

O tucanato paulista ainda resiste, atendendo interesses de José Serra aliado a Temer e a Geraldo Alckmin, que deseja que tudo fique igual até 2018.  “Existe fundamento jurídico para o impeachment, mas as condições políticas precisam ser criadas”, diz o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Na semana passada, ele afirmou que o partido votará a favor do impedimento da presidente caso o processo entre na pauta da Câmara.

Pela contabilidade do Solidariedade, o pedido de impeachment já contaria com apoio de 180 deputados dos 342 necessários para a proposta avance na Casa, que conta com 513 deputados. Em outra frente, um grupo de deputados liderado por Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) articula a criação de uma frente suprapartidária anti-Dilma.

23 de agosto de 2015
in coroneLeaks

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