"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

LULA DIZ QUE PT ESTÁ VELHO E PREGA "REVOLUÇÃO" NO PARTIDO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e o ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe González
Notem a animação de Lula e Gonzalez na reunião sobre o futuro do PT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou, nesta segunda-feira, uma “revolução” no PT e afirmou que a sigla tem os vícios de todo partido que cresce e chega ao poder. “Não sei se o defeito é nosso, se é do governo. O PT perdeu a utopia”, afirmou.
Lula disse ainda que os correligionários “só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito”, em referência a cargos no governo federal e disputas eleitorais.
“Nós temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto”, discursou ele, durante seminário “Novos desafios da democracia”, promovido pelo Instituto Lula com a participação do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González.
Filiado ao PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), Gonzalez foi convidado a falar sobre a experiência de seu partido ao se reerguer após denúncias de corrupção. A sigla ficou nove anos fora do poder na Espanha até conseguir voltar ao governo, quando José Luis Zapatero foi alçado ao cargo de primeiro-ministro (2004-2011).

AMÉRICA LATINA

Participante do encontro, o ministro da Educação, Renato Janine, afirmou que governos eleitos estão “sofrendo fortes ataques” na América Latina. E perguntou a González sua opinião a respeito.
O político espanhol – um dos críticos do governo Maduro – respondeu que um governo que não respeita as forças políticas de seu país perde a legitimidade, as eleições e a natureza.
Ele disse ainda que está preocupado com ondas de intolerância no Brasil. “Vejo sinais de intolerância. Fico preocupado porque o Brasil é um país de tolerância, de convivência.”

25 de junho de 2015
Catia Seabra e Bela Megale
Folha

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