Retornando à gênese da barbárie verifica-se o real sentido da “Conjura dos Iguais”
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Assim eles proclamaram: "o indivíduo é nada; a coletividade é tudo", afirmava o jovem advogado Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) influenciado e inspirado no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778); esse conceito foi reafirmado por Karl Marx com a expressão:
“Não existe para o Estado senão uma única e inviolável lei: a sobrevivência do Estado” e, por fim sacramentado – com o dogma maoísta: “Não preciso de pai nem de mãe; só preciso do Estado.” In Livro Vermelho de Mão Tse Tung (Zedong) que as crianças eram obrigadas a recitar até a exaustão nas escolas)
Mas Robespierre, foi além com sua extrema sensibilidade social ao defender um Estado voltado para o bem comum e a vontade geral, estabelecido em bases democráticas; tornou-se famoso como político sério e "incorruptível"; seu objetivo era eliminar privilégios e instituições do Antigo Regime; propagou idéias revolucionárias para a época, como o sufrágio universal, eleições diretas, educação gratuita e obrigatória e imposto progressivo segundo a renda. Um gênio ...
Porém - proclamada a república, em 1792, instalado no poder Robespierre mostrou sua verdadeira face e assim justificou o terror – com a expressão terminal:
"O terror nada mais é do que a justiça rápida, violenta e inexorável. É, portanto, uma expressão da virtude." Ou com a singela expressão terminal
– “seja meu irmão, ou te mato”.
A seguir e a pretexto de defender a revolução, os jacobinos instalaram um regime de terror na França, em 1793-1794; sob o comando de Robespierre, a Constituição foi suspensa e foram criados o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário.
Esses órgãos descambaram depois para a conspiração e execução na guilhotina de membros do próprio partido jacobino, como Georges-Jacques Danton (1759-1794), confundindo inimigos e aliados, a guilhotina funcionava sem parar. Com a ameaça de morte pairando sobre todos, deputados moderados da Convenção Nacional tramaram a prisão de Robespierre e seus colaboradores mais próximos. No dia 28 de julho de 1794, deram aos ilustres prisioneiros o mesmo destino que estes haviam dado ao rei Luís XVI: a guilhotina, que finalmente tornou-os todos absolutamente iguais.
E, assim, operam os pretensos igualitaristas e salvadores da humanidade
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Afinal que fim levou Graco Babeuf, depois da ‘conjuração’?
Com relação aos indígenas pelo menos às tribos perdidas na nossa imensa Amazônia pode se dizer que são um exemplo para o mundo, sobretudo para conter o aumento populacional, não tem problemas com doenças cardíacas, estresses e outra doenças típicas dos “civilizados” e, também dos recursos naturais: morrem com a média de 50 anos ...
15 de abril de 2015
RIVADÁVIA ROSA
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