"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

PROMOTOR ARGENTINO QUE DENUNCIOU CRISTINA KIRCHNER É ENCONTRADO MORTO EM SEU APARTAMENTO COM MARCA DE TIRO NA CABEÇA


O promotor argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação do atentado contra o centro da comunidade judaica Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos. Foto: Veja.
O promotor federal argentino Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires na madrugada desta segunda-feira, reporta o jornal Clarín. De acordo com a imprensa argentina, há uma marca de tiro na cabeça de Nisman, que morava em um prédio no bairro de Puerto Madero, área nobre da capital argentina. A polícia investiga o caso e informou que localizou no local um revólver de pequeno calibre.
 
Na última quarta-feira, o promotor denunciou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o chanceler Héctor Timerman por negociar um plano para garantir impunidade e "acobertar fugitivos iranianos", referindo-se aos acusados do ataque terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 18 de julho de 1994.
 
O promotor, encarregado do caso Amia, solicitou abertura de inquérito contra a presidente e o chanceler. Ele iria apresentar os detalhes da denúncia ao Congresso argentino nesta segunda-feira. Nisman acreditava que a Casa Rosada estimulou a impunidade dos acusados por motivos econômicos. Em troca da obtenção de acordos comerciais com o Irã, especialmente para as exportações de carne e oleaginosas, a Argentina – que desde 2004 enfrenta crise energética – receberia petróleo iraniano.
 
"A presidente e seu chanceler tomaram a criminosa decisão de fabricar a inocência do Irã para saciar interesses da República da Argentina", disse Nisman. O promotor argumenta que a cúpula do governo Kirchner negociou e organizou com Teerã "um sofisticado plano" para acobertar participantes do atentado.

Do site da revista Veja
 

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