"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

MARINA MUDA DE NOVO E MANTÉM META DA INFLAÇÃO. ATÉ QUANDO?


 
A candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva, reiterou neste domingo (14) o compromisso de manter em 4,5% a meta de inflação brasileira, caso seja eleita em outubro.A Folha informou ontem (14) que o economista Alexandre Rands, integrante da equipe de Marina, propôs na semana passada a elevação da meta para acomodar alguns reajustes de preços, como os da conta de luz e da gasolina, que devem acontecer até o próximo ano. 

Depois de participar de um comício em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, Marina descartou a ideia do aliado. "Nós estamos mantendo o que está no nosso programa. Qualquer opinião fora disso é isolada de uma pessoa." A proposta de elevar a meta foi feita por Rands durante um evento organizado pelo Bank of America/Merrill Lynch na segunda-feira (8), em São Paulo. Participaram do encontro cerca de 500 investidores e executivos do mercado financeiro.

Desde 2005, o governo define como meta uma variação de 4,5% dos preços de produtos e serviços no Brasil. O sistema tem uma margem de tolerância, que permite que a inflação chegue a 6,5%. É com base nesse indicador que o Banco Central define a taxa de juros que permitirá que os índices de inflação não ultrapassem o limite proposto pelo governo. 

O sistema perdeu credibilidade durante a gestão da presidente Dilma. Desde 2010, a inflação tem fechado o ano acima de 4,5%. Economistas estimam que os índices de preços devem subir em torno de 6,3% em 2014 e 2015. Rands defende a mudança da meta para criar um alvo que seja factível a ser perseguido pelo BC. Com isso, a confiança no sistema poderia ser recuperada.

(Folha de São Paulo)

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