Na sabatina da CNI, Dilma Rousseff "deu aula" de economia para os empresários, segundo o PT tuitou. Leu tudo e não respondeu nada, além de ser mal educada com a apresentadora.
No primeiro semestre do ano, as receitas federais superaram em R$ 17,2 bilhões as despesas com pessoal, custeio, programas sociais e investimentos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Tesouro Nacional.
O saldo do governo central (governo federal, Banco Central e Previdência Social), conhecido como superavit primário, foi a metade do alcançado no primeiro semestre do ano passado e o pior para um primeiro semestre desde 2000, quando o resultado foi de R$ 15,4 bilhões.
O governo federal comprometeu-se a poupar R$ 80,8 bilhões até o fim do ano. Até a metade dele, cumpriu pouco mais de 21% dessa meta. Em junho, o governo federal teve deficit de R$ 1,9 bilhão, o pior resultado para junho que se tem registro.
META
O descompasso entre arrecadação de receitas, que cresce no ritmo lento da economia do país, e dos gastos do governo, em expansão mais acelerada em ano eleitoral, fica evidente nos resultados do semestre. As receitas cresceram 7,2% de janeiro a junho, enquanto as despesas tiveram expansão de 10,6% no período, em comparação com o ano passado.
A administração petista tem afirmado que vai cumprir a meta fiscal do ano. Para tanto, vai lançar mão de expedientes contábeis, como uso de dividendos extraídos das empresas estatais e das receitas do Refis –programa de parcelamento de dívidas tributárias.
No semestre, o caixa do Tesouro contou com a entrada de R$ 10,5 bilhões de dividendos de estatais, valor 36,3% superior ao mesmo período do ano passado. Até o fim do ano, conta com a entrada de R$ 18 bilhões do Refis.
(FSP)
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