"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 26 de julho de 2014

ENFIM, UMA TÊNUE LUZ DE ESPERANÇA


 
Uma de nossas impressões era de que em caso de conquista da Copa a reeleição do poste sem luz praticamente estaria decretada.
O domínio do desgoverno sobre a mídia em geral é tão gritante que a possível vitória seria cantada em prosa e verso como mais uma brilhante atuação do desgoverno, assim como estão divulgando sobre o que foi o fantástico retorno econômico advindo da gastança dos turistas que inundaram o País.
Contudo, apesar de sediar a apoteótica reunião dos BRICs, conjuminar o encontro com os presidentes parceiros da UNASUL, na verdade um rascunho mal feito do extinto Pacto de Varsóvia na América do Sul, tudo ilustrado com a presença do Putin, indiciado como responsável pelo abate da aeronave da Malásia na Ucrânia, os dividendos eleitoreiros para o neurônio solitário foram negativos.
A hospedagem do Presidente de Cuba na Granja do Torto destacou a subserviência do desgoverno ao Fidel, fato já conhecido pelas cifras espantosas destinadas àquele país a troco de banana para a construção de portos e aeroportos. Sem contar com o abominável programa cubano o “Mais médicos”.
Por outro lado verifica - se por parte dos futuros oponentes e candidatos às eleições presidenciais algumas posturas positivas, na medida em que eles vislumbram que a inútil tem acumulado um índice de rejeição insuportável.
Vaiada em algumas oportunidades, antipática sem nenhum esforço, defendida de forma equivocada pelo seu mentor, a dama de tortas e incompreensíveis frases tem construído entre o populacho, a imagem da bruxa malvada.
De fato, após um governicho pleno de fracassos, seja na área econômica, seja pela ausência de qualquer obra de porte para a nossa claudicante infraestrutura, a malversação dos recursos do Tesouro Nacional em nababos empréstimos através do BNDES para grandes empresas, vistas como promotoras dos futuros gastos astronômicos para a reeleição da divina porcaria.
Assim, apesar da mídia cooptada que sempre busca minimizar a debacle da diminuição das preferências eleitorais da candidata do desgoverno, alguns resultados negativos são avassaladores e o avanço dos oponentes impossível de esconder.
Atualmente, o descaramento da falta de segurança pública e o recrudescimento das greves, que pela gerência da pelegada assolam a população, atingiu limites incontroláveis e insuportáveis.
O desgoverno na sua conivência com os detonadores das greves, criminosos que usufruem de vantagens inconcebíveis, como o fato das suas entidades não sofrerem nenhum controle do Tribunal de Contas da União, conforme determinação do ex - presidente e Doutor Honoris Causa em qualquer patifaria.
Diversos fatores depreciativos têm surgido contra a atual governanta, e parece que surge na mente quase sempre anuviada da turba, uma tênue luz capaz de iluminar o quanto estamos à matroca.
Nem abordamos o fabuloso Decreto 8.243, que se não obstado, conforme anunciado pela oposição, será o fim da democracia e o prosseguimento do massacre institucional da estratégia bolivariana aplicada com êxito na Venezuela, no Equador e outras nações sul - americanas.
Oxalá, a breve luz se expanda e fulgure, e os canalhas que sugam o sangue da nação, como vampiros, sejam extintos pela luminância do brilho da democracia.

26 de julho de 2014
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada Reformado.

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