Você sabia?
Faz décadas que a corrente ecologista alemã é influente. Uma de suas bandeiras tem sido a erradicação da energia nuclear.
O desastre de Fukushima acelerou dramaticamente o movimento.
Para fugir da insegurança nuclear, os alemães têm aumentado a produção de eletricidade a partir de matéria fóssil: petróleo, gás, carvão.
Mas nada sai de graça. Afastam-se os riscos ligados a um acidente nuclear, é verdade, mas surgem os inconvenientes da queima de combustível fóssil.
Despacho da AFP repercutido pelo jornal francês Les Echos nos dá conta de que a Alemanha, com 760 milhões de toneladas emitidas em 2013, é o maior produtor de CO2 da Europa.
Pior que isso, é um dos cinco países da União Europeia onde a produção de gases com efeito de estufa está aumentando em vez de diminuir. Em 2013, foram 2% a mais que no ano anterior.
O abandono da produção de energia atômica afasta o perigo imediato de um acidente grave. Sua substituição pela queima de matéria fóssil, no entanto, aumenta o risco de mudanças climáticas de consequências catastróficas.
Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.
10 de maio de 2014
José Horta Manzano
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