https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LpOSjbTRO90
Neste vídeo o pronunciamento do estudante Venezuelano Eusebio Costa no Senado brasileiro.
Estudantes venezuelanos estiveram no Congresso Nacional na última quarta-feira, dia 7, denunciando a repressão desencadeada pela ditadura do tiranete Nicolás Maduro e pedindo o apoio do Brasil em favor do restabelecimento da democracia na Venezuela.
Estudantes venezuelanos estiveram no Congresso Nacional na última quarta-feira, dia 7, denunciando a repressão desencadeada pela ditadura do tiranete Nicolás Maduro e pedindo o apoio do Brasil em favor do restabelecimento da democracia na Venezuela.
A Folha de S. Paulo registrou a presença dos estudantes no Congresso Nacional (transcrevo ao final deste artigo o texto da Folha). Não sei se o fato foi reportado pelas redes de televisão brasileiras. Mas o que é verdade é que pouco ou quase nada se falou no Brasil sobre a presença dos estudantes venezuelanos.
Agora imaginem se fossem estudantes esquerdistas?
Lembram quando aqui esteve uma estudante chilena esquerdista? Foi paparicada até dizer chega pela grande imprensa brasileira. E veio aqui reclamar do quê mesmo?
Ah, do governo democrático do ex-presidente Piñera, que os comunistas do Foro de São Paulo atormentaram ao longo de todo o seu mandato com manifestações completamente descabidas sob a bandeira em prol de uma reforma do ensino, quando se sabe que a tal Concertación, que reúne os partidos do esquerdismo chileno, governou o país por 20 anos sem que houvesse qualquer protesto contra o sistema de ensino que era o mesmo de agora.
Com a volta da esquerdista Michele Bachelet ao poder acabou a baderna que era organizada apenas para desestabilizar o governo de Piñera tendo em mira promover o retorno de Bachelet ao poder.
Mas agora, no caso dos estudantes venezuelanos que vêm implorar apoio contra a ditadura comunista assassina de Nicolás Maduro, a grande mídia brasileira dá apenas um simples registro, para não dizer que ignorou completamente o evento.
Fossem estudantes venezuelanos pertencentes a organizações esquerdistas por certo seriam recebidos com todas as honras pela Dilma e pelo Lula, pela UNE e pela Maria do Rosário dos Direitos humanos. Mas como lutam pelo Estado de direito democrático, pela liberdade e pelo respeito aos direitos humanos, foram praticamente ignorados.
São eventos como esse que revelam a realidade política brasileira. É o resultado de mais de uma década do governo comunista do PT, da lavagem cerebral promovida nas escolas e nas universidades e, sobretudo, pelo “controle social da mídia”, designativo politicamente correto para a censura à imprensa, como é o "Marco Civil da Internet", outra tentativa do PT de turbar o direito de livre expressão consagrado na Constituição.
O mais curioso, uma jabuticaba mesmo, é o fato de que o tal “controle social da mídia” é operado pela maioria dos próprios jornalistas brasileiros. Recentemente a jornalista Rachel Sheherazade , do SBT, foi simplesmente calada pelos comunistas pelo simples fato de fazer jornalismo de verdade. Nem um pio das entidades de classe do jornalismo brasileiro, todas elas aparelhadas de cima abaixo pelo PT e comedoras de caraminguás oficiais.
A presença no Brasil dos estudantes venezuelanos perseguidos, torturados e vilipendiados de todas as formas - muitos já foram mortos - mereceu apenas um discreto registro, como fez a Folha de S. Paulo. E o redator, como podem conferir no texto que transcrevo abaixo, teve o cuidado de colocar entre aspas a palavra “ditadura”. O semovente, por certo, concorda com o Lula que já afirmou que “há democracia até demais” na Venezuela.
Em suma, o evento dos estudantes venezuelanos no Brasil é um caso que não pode passar despercebido pelos brasileiros e, sobretudo, pelo candidato presidencial Aécio Neves. Refiro-me a Aécio porque ele é o único candidato presidencial que se opõe ao PT, já que o Eduardo Campos vem se confirmando como o plano B do Lula. Aliás, o partido de Campos, o PSB, faz parte do Foro de São Paulo e o manifesto desse partido prevê a abolição da propriedade privada e, como tal, a destruição do agronegócio que sustenta o Brasil.
Portanto, o que resta de oposição no Brasil, está representada por Aécio Neves. Por isso, ele tem o dever de demarcar de forma muito nítida o território oposicionista. Neste caso, o apelo dos estudantes venezuelanos formulado no Parlamento brasileiro não pode passar em branco.
Os brasileiros em sua esmagadora maioria, e Aécio Neves sabe disso, tem fundadas preocupações com o destino institucional e político do Brasil, já que o PT é irmão siamês do chavismo que destruiu a Venezuela e agora está matando e torturando estudantes e líderes políticos de oposição, tendo atrelado aquele país ao regime comunista cubano.
E isso não é pouca coisa!, e tem a ver de forma direta com o Brasil!
Transcrevo a matéria da visita dos estudantes venezuelanos ao Brasil veiculada pela Folha de S. Paulo. Leiam:
Estudantes venezuelanos estiveram no Congresso Nacional nesta quarta-feira (7) para pedir apoio do Brasil contra a repressão aos protestos na Venezuela e pedir que o país não venda armas ao governo de Nicolás Maduro.
Eles participaram de sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e receberam apoio de deputados da oposição, que discutiram a votação de uma moção de repúdio a essa repressão. No mês passado, a deputada cassada da Venezuela María Corina Machado também esteve no Congresso para falar sobre a situação dos protestos no país.
Os três estudantes discursaram na comissão e classificaram o atual governo da Venezuela de uma "ditadura".
"Ao Brasil pedimos por favor que impeça a empresa que está vendendo armas de repressão, feitas no Brasil. Estamos seguros de que o povo brasileiro não está de acordo com a repressão, estas armas mataram pessoas [na Venezuela]", afirmou o estudante Gabriel Lugo, 23.
"Somos irmãos e a irmãos não se viram as costas. O que vocês sofreram [com a ditadura militar], hoje sofremos nós", disse Eusébio Costa, 22.
Eles entregaram um relatório à comissão, que inclui uma foto de uma bomba de gás na qual está escrito, em espanhol: "Feito no Brasil".
Segundo eles, esses artefatos produzidos no Brasil têm sido usados para reprimir os protestos. Também apresentaram dados, que apontam que já houve 44 mortos nos protestos, 600 detidos e 60 casos de tortura.
Pela manhã, os estudantes foram recebidos pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e foram convidados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para irem ao plenário do Senado.
Segundo o outro estudante, Vicente d'Arago, 19, eles pedirão à Embaixada Brasileira na Venezuela que os acompanhem quando voltarem ao país, no sábado, por medo de sofrerem represálias.
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