"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

POLÍTICA OU POLITICALHA?! TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES! E SEGUE A 'POLITIQUICE' DE CONDOMÍNIO...

NOS BASTIDORES PSDB, PSD E PMDB ESTÃO CONVERSANDO. ALCKMIN VOLTA A SE APROXIMAR DE KASSAB E TAMBÉM CONVERSA COM JORGE BORNHAUSEN.
Alckmin e Kassab: conversas de bastidores que têm alcance nacional
Numa tentativa de frear as negociações entre Gilberto Kassab (PSD) e o PMDB em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a investir na reedição de uma aliança com o ex-prefeito.
 
Kassab também é pré­candidato ao governo paulista, mas tem mantido conversas com o PMDB desde o início deste ano. Ele tem debatido com a cúpula da sigla qual o espaço que o PSD ocuparia na chapa de Paulo Skaf (o nome dos peemedebistas para a disputa) em eventual acordo.
 
As conversas de Kassab com o PMDB estavam tão adiantadas que aliados de Skaf apostavam no anúncio de um acordo já em maio.
O contra­ataque dos tucanos, no entanto, fez com que Kassab sinalizasse que precisará de mais tempo.
 
O assédio ao ex-­prefeito se deve essencialmente ao tempo de TV a que o PSD tem direito: cerca de 1min30s.
 
Na última semana, emissários de Alckmin estiveram com Kassab em seu apartamento.
 
Pela primeira vez, o próprio governador também fez um gesto: entrou em contato com Jorge Bornhausen, um dos principais conselheiros de Kassab.
O PSDB chegou a encomendar pesquisa interna em que testa o nome de Kassab como candidato ao Senado na chapa tucana.
 
Ontem, houve mais um aceno. O ex-­prefeito, muito ligado à Associação Comercial, ofereceu um jantar ao senador Aécio Neves, pré-­candidato do PSDB à Presidência. Aécio falará hoje aos empresários da entidade. Alckmin foi à casa de Kassab.
 
Outro tucano que prestigiou o evento foi o ex­governador José Serra, que disputou com Aécio por anos o protagonismo no PSDB e vinha se mantendo afastado da pré­-campanha do senador ao Planalto. Serra é o principal elo entre Kassab e o PSDB.
 
Nesta semana, o ex­-prefeito tem novo encontro com Skaf. O PMDB acena com a chance de Kassab indicar o vice e o candidato da chapa ao Senado. Nesse cenário, o nome mais provável para a composição é o da ex-­vice-­prefeita Alda Marco Antônio.
 
No lado tucano, a vaga de vice já foi alvo de conversas, mas não evoluiu. O ex­-prefeito já disse a pessoas próximas que a aliança com o PSDB só seria vantajosa se fosse ele o vice de Alckmin.
 
Nos cálculos de Kassab, como Alckmin não poderá ser candidato novamente à reeleição em 2018, ele, como vice, seria o sucessor natural.
 
Apesar da intensa movimentação no bastidor, o ex­prefeito tem reafirmado publicamente sua candidatura. Quando decidiu lançar seu nome, Kassab disse a aliados que precisava fazer campanha para melhorar a imagem de sua gestão na capital. Da Folha de S. Paulo desta segunda-feira

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