https://www.youtube.com/watch?v=9jG7eD3uJAM&feature=player_embedded
Uma das maneiras de dividir a sociedade e gerar ódios, é tumultuar propositalmente o trânsito de veículos nas grandes cidades.
Em São Paulo já foram criadas faixas exclusivas para ônibus, motocicletas e bicicletas.
Os próximos “inventos” serão a faixa solidária (por onde só poderão circular automóveis com dois ou mais passageiros) e o pedágio urbano.
Isto gerará uma receita extra de multas e de arrecadação forçada. Grana que entra no cofre municipal e nem é fiscalizável pelo Tribunal de Contas. É receita extraorçamentária...
Os donos de automóveis pagam o IPVA e já sofrem um dia de rodízio, a inspeção veicular e as “blitz”criadas sob diversos pretextos (estojo de primeiros socorros, triângulo, extintor de incêndio, lei seca,etc.)
Faixas de motocicletas já foram extintas por inúteis. Os motoqueiros não respeitam semáforos, andam sobre as calçadas ou na contra-mão. Fazem o corredor imaginário...
As faixas de ciclistas põem em risco a vida dos mesmos quando são ativadas em dias não indicados nas placas de sinalização (Domingo) desrespeitando a regra de que vale o que está escrito.
Fomente-se ainda as corridas de pedestres e estará o trânsito prejudicado também nos fins de semana.
A proibição de os táxis com passageiros circularem nos corredores de ônibus em horários de pico levará muita gente a usar de novo os seus automóveis. Ficar parado num congestionamento é melhor sem taxímetro. Os taxistas andam tensos com os prejuízos...
Não há segurança pessoal efetiva para a utilização de transporte coletivo. O Metro anda superlotado e os ônibus são alvo de vandalismo. Mulheres, crianças e idosos correm muito risco.
Parece a preparação do cenário para a solução criminosa: a adoção dos pedágios urbanos - outra nova receita extraorçamentária. Quem pagar vai andar. Quem não aceitar ficará engarrafado.
Só nos resta esperar pela Bolsa Helicóptero, para comprar uma aeronave individual do japonês de Matsumoto. Eu, como não ando de pássaro alado de ferro, permanecerei no chão.
28 de abril de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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