Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é um instrumento constitucional (art. 58) de respeito às minorias. Para isto serve nos parlamentos que o utilizam.
E se formos além? CPI: arma de que se vale o POVO para saber/investigar/apurar denúncias apresentadas ao Congresso. Portanto, afrontar esse instrumento constitucional é um atentado contra a democracia.
Para a minoria, não há forma de atuar tão importante quanto aquela que permite que 1/3 dos congressistas do Senado ou da Câmara possa agir de acordo com os mandatos outorgados por nós.
Quem seria contra este instrumento que derrubou um presidente, desmascarou os anões do orçamento e ajudou a encarcerar um bando de quadrilheiros?
Obviamente quem tem razões para isto. Quem tem medo ou vontade de ocultar falcatruas, além do instinto ditatorial que gostaria de impedir a existência de oposições.
A Petrobras derrete. Perdeu 50% de seu valor como empresa. Um ex-diretor garante que a presidente da República sabia do negócio que nos deu um prejuízo de 1,2 bilhão de dólares. Graça Foster não explica como uma refinaria em construção já gastou 18 BILHÕES de reais (e não está sequer na metade do cronograma) embora tenha sido planejada para custar 2 bilhões.
Não há dúvida de que existem respostas a ser dadas. Mas o medo é maior que a lógica. Ao invés de explicações, há um movimento dos culpados para colocar no mesmo saco falcatruas ainda por comprovar. Que seja assim! Como diz Augusto Nunes, “não temos bandidos de estimação!”
Que venham mais CPIS! Sobre o Mais Médicos, para explicar a contratação da “sociedade mercantil”. Sobre o cartel do metrô de São Paulo, sobre os contratos secretos com ditaduras africanas e com Cuba. Como diria Darcy Ribeiro: “Vamos passar o Brasil a limpo?”.
Mas que não se esconda o desastre da Petrobras. Somente os renans calheiros para tentar impedir, cinicamente, a implantação deste instrumento popular e democrático.
Um dia talvez tenhamos uma CPI com objeto definido: a trajetória de Renan Calheiros. Começaria antes da parceria com Fernando Collor e se estenderia ao governo Dilma.
04 de abril de 2014
REYNALDO ROCHA
E se formos além? CPI: arma de que se vale o POVO para saber/investigar/apurar denúncias apresentadas ao Congresso. Portanto, afrontar esse instrumento constitucional é um atentado contra a democracia.
Para a minoria, não há forma de atuar tão importante quanto aquela que permite que 1/3 dos congressistas do Senado ou da Câmara possa agir de acordo com os mandatos outorgados por nós.
Quem seria contra este instrumento que derrubou um presidente, desmascarou os anões do orçamento e ajudou a encarcerar um bando de quadrilheiros?
Obviamente quem tem razões para isto. Quem tem medo ou vontade de ocultar falcatruas, além do instinto ditatorial que gostaria de impedir a existência de oposições.
A Petrobras derrete. Perdeu 50% de seu valor como empresa. Um ex-diretor garante que a presidente da República sabia do negócio que nos deu um prejuízo de 1,2 bilhão de dólares. Graça Foster não explica como uma refinaria em construção já gastou 18 BILHÕES de reais (e não está sequer na metade do cronograma) embora tenha sido planejada para custar 2 bilhões.
Não há dúvida de que existem respostas a ser dadas. Mas o medo é maior que a lógica. Ao invés de explicações, há um movimento dos culpados para colocar no mesmo saco falcatruas ainda por comprovar. Que seja assim! Como diz Augusto Nunes, “não temos bandidos de estimação!”
Que venham mais CPIS! Sobre o Mais Médicos, para explicar a contratação da “sociedade mercantil”. Sobre o cartel do metrô de São Paulo, sobre os contratos secretos com ditaduras africanas e com Cuba. Como diria Darcy Ribeiro: “Vamos passar o Brasil a limpo?”.
Mas que não se esconda o desastre da Petrobras. Somente os renans calheiros para tentar impedir, cinicamente, a implantação deste instrumento popular e democrático.
Um dia talvez tenhamos uma CPI com objeto definido: a trajetória de Renan Calheiros. Começaria antes da parceria com Fernando Collor e se estenderia ao governo Dilma.
04 de abril de 2014
REYNALDO ROCHA
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