"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 9 de março de 2014

VERGONHA NACIONAL

  

Li, num periódico editado por mamadores das tetas federais, que o Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa havia perdido, com o resultado final do julgamento dos acusados do Mensalão. Acontece que esse escore (6 x 5) já era esperado desde as nomeações dos novos pares em substituição aos  ministros compulsoriamente aposentados.

Acontece que, quem efetivamente perdeu, foi à nação. Sim, a nação perdeu e todos os contribuintes que viram a soma de seus esforços – impostos e contribuições, escorrerem pelos dedos ágeis dos corruptos, ladravazes expertises em mutretas e armações públicas.

Pergunto, só para conferir: onde está verdadeiramente a quadrilha formada, onde se esconde, como se traveste, quem a emprega e remunera?

Perdeu a nação uma grande oportunidade de punir e recuperar o rombo vultoso e oneroso, que sem dúvidas, faz falta a saúde, educação, segurança do povo carente de homens probos, despidos de interesses escusos.

Só como exercício de memória para aqueles que gostam de informações jurídicas, vale a pena lembrar-se dos tempos de faculdade e procurar entender o voto de um dos ministros ao julgar os embargos infringentes pelo crime de formação de quadrilha, imputado a oito condenados em outros crimes previstos no Código Penal. Disse ele, que em seu modesto entender o crime não mais poderia ser considerado, pois já estava prescrito e, portanto fora de cogitação condenatória. Com isso reconheceu a “formação de quadrilha,” apenas deixando de ser punida por favores da legislação.

Como se vê, o crime existiu, a punibilidade é que se tornou extinta.

Por isso, mais uma vez pergunto: onde está a quadrilha?

Por seu valor histórico, suas conquistas, suas soluções, suas posições  independentes seus acertos e até mesmo os seus erros em busca das conquistas democráticas o Supremo Tribunal Federal, merece neste momento o nosso respeito e admiração. Sabemos, também, que a historia contará a verdade e, será reparada a sacada cometida por disfarçados defensores da lei, e mascarados em atos e ações.       

Quanto custa cumprir a lei?                           

09 de março de 2014

José Renato Gama dos Santos é Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, aposentado, indignado com tanta hipocrisia, falsidade e incompetência.

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