"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

BR BRASIL - ANO ELEITORAL E CENÁRIO POLÍTICO. ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

    • 🇧🇷 Brasil — ano eleitoral e cenário político Eleições presidenciais

  • O ano de 2026 no Brasil será dominado pelas eleições presidenciais — com grande mobilização política durante todo o ano. Lula (PT) aparece como protagonista nos cenários eleitorais e é considerado favorito em várias pesquisas, liderando com vantagem em muitos cenários testados. Brasil de Fato+1 
    O debate político será polarizado entre continuidade do projeto atual ou renovação/oposição crítica, num quadro em que muitos analistas veem um embate forte entre estabilidade e conservadorismo. DIAP
    A oposição ainda procura consolidar um nome competitivo, e segmentos da direita política estão fragmentados, o que pode influenciar os resultados. CNN Brasil

    • Dinâmica interna
  • A política brasileira em 2026 não será apenas sobre eleições: temas como economia, classe média, movimentos religiosos e debate cultural devem ter papel importante na formação de opinião e voto. CNN Brasil
    A conjuntura internacional — como tensões econômicas e geopolíticas — também terá impacto no debate eleitoral e nas prioridades dos candidatos. Britcham

    • Propaganda e mobilização
  • O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou regras e tempo de propaganda eleitoral partidária para o primeiro semestre de 2026, o que significa intensa presença de campanhas nos meios de comunicação. Justiça Eleitoral

    • Mundo — grandes tendências em 2026
    • Eleições e disputas globais
    • 2026 é um ano com várias eleições importantes ao redor do mundo, que podem redesenhar alianças e políticas regionais:
  • Eleições nacionais importantes em vários países (como reconfigurações políticas em países da América Latina e Europa). Council on Foreign Relations
    Em fóruns internacionais, haverá a eleição para os membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU — importante para diplomacia e postura geopolítica global. Wikipedia

    • Estados Unidos
  • As eleições legislativas de meio de mandato (midterms) e disputas internas podem influenciar o equilíbrio de poder entre democratas e republicanos, com efeitos sobre política doméstica e externa. Houve previsões de que os democratas podem recuperar a maioria na Câmara dos Representantes. The Guardian
    A política dos EUA continua sendo um fator central para a estabilidade global, comércio e alianças estratégicas.

    • Tensões geopolíticas e economia
  • O ambiente global segue marcado por instabilidade e disputas entre grandes potências (como EUA x China), que influenciam comércio, tecnologia e cadeias produtivas. BCG Global
    Conflitos em várias regiões (incluindo no Oriente Médio e entre Rússia e Ucrânia) permanecem focos de atenção, afetando medidas econômicas e políticas externas de muitos países. Financial Times

    • Percepção pública global
  • Pesquisas internacionais indicam que a maioria das pessoas espera que 2026 seja um ano melhor que 2025 em termos de vida pessoal, mas há divisão sobre a economia e expectativas de protestos políticos em muitos países. Ipsos

    • Tendências gerais que moldam 2026
    • 🔹 Polarização política
    • Polarização continua sendo uma marca em muitas democracias, com debates fortes sobre identidade cultural, economia, migração e papel do Estado.
    • 🔹 Temas transversais nas eleições
    • Assuntos como mudanças climáticas, tecnologia (especialmente IA e segurança digital), desigualdade econômica e política externa devem ganhar espaço nos programas eleitorais e nas prioridades dos eleitores.
    • 🔹 Pressões econômicas e sociais
    • Crises econômicas, pressões fiscais e ajustes nas políticas de bem-estar público tendem a ser temas centrais no debate político — tanto para incumbentes quanto para opositores.

    • Conclusão
    • 2026 será um ano politicamente intenso tanto no Brasil quanto no mundo.
  • No Brasil, o foco principal será a eleição presidencial, com forte polarização e disputa por projetos distintos para o país.
    No mundo, eleições diversas, disputas geopolíticas e desafios econômicos e sociais continuam moldando as prioridades de governos e populações.

    • cenário específico (ex.: eleições brasileiras, política dos EUA, América Latina ou tendências globais de polarização). É só dizer!
    • aprofundamento claro e atualizado sobre o que esperar politicamente em 2026, com foco no Brasil e também no cenário internacional, com base nas principais notícias e análises recentes:
    • Principais previsões políticas para 2026

    • Outras Palavras
    • 2026: As novas incertezas do cenário eleitoral
    • há 30 dias
    • Quaest: Lula aparece à frente em cenários de 2º turno em 2026
    • CNN Brasil
    • Quaest: Lula aparece à frente em cenários de 2º turno em 2026
    • há 30 dias

    • The Guardian
    • Nancy Pelosi predicts Democrats will retake US House in 2026 midterms
    • hoje
    • 🇧🇷 Brasil — cenário político aprofundado para 2026 Eleição presidencial: disputa acirrada e incertezas
    • O pano de fundo político do Brasil em 2026 será a eleição presidencial em 4 de outubro de 2026, quando o país vai escolher seu próximo líder. Wikipedia
    • Principais pontos do quadro eleitoral atual:
  • Lula (PT) continua liderando as pesquisas em vários cenários testados, aparecendo na frente de potenciais rivais em cenários de 1º e 2º turno. Ipsos
    Ainda assim, especialistas apontam que a eleição não está decidida e pode ser mais apertada do que parece — porque há muitos nomes da direita e do centro-direita que podem dividir votos ou se reorganizar durante o ano. Poder360
    A chamada “canibalização de votos” dentro da direita (divisão entre diferentes candidatos conservadores) é uma preocupação política que pode afetar o desempenho eleitoral deste campo político. CNN Brasil

    • Ambiente político doméstico: desafios e debates
    • Além da presidencial, 2026 incluirá renovação do Senado e da Câmara dos Deputados, o que significa que o Congresso também será um palco intenso de disputas políticas e alianças. Wikipedia
    • Tendências e temas de disputa:
  • Críticas ao governo — Pesquisas recentes mostram níveis baixos de aprovação ao governo federal e um desejo de parte do eleitorado por renovação ou mudança de rumo. CNN Brasil
    Política de segurança pública e guerra cultural — Debates sobre segurança, ordem pública, religião e valores culturais tendem a ser temas polarizadores no discurso político brasileiro em 2026. Le Monde Diplomatique
    Paridade de gênero e representação política também entram na agenda, conforme movimentos por maior inclusão política de mulheres e grupos sub-representados ganham voz. JOTA Jornalismo

    • Atuação do Congresso
    • A relação entre o governo federal e o Congresso deve continuar sendo um fator político relevante, com embates que podem influenciar a opinião pública e o desempenho eleitoral dos candidatos. Brasil de Fato
    • Fatores externos influenciando a política brasileira
    • A política brasileira de 2026 não estará isolada do contexto global. Especialistas destacam que pressões internacionais, tais como decisões econômicas de grandes potências e instabilidade geopolítica global, podem influenciar a dinâmica eleitoral e temas de campanha no país. Britcham

    • Cenário internacional — tendências e eleições globais em 2026
    • Eleições e disputas políticas pelo mundo
    • 2026 será um ano com várias eleições nacionais importantes e marcos políticos significativos:
  • Rússia terá eleições legislativas para sua Duma (parlamento), com impacto potencial na política interna e na forma como o país se relaciona com o Ocidente. Wikipedia
    Países menores ou menos noticiados (ex.: Djibuti) também realizam eleições presidenciais, refletindo as dinâmicas políticas próprias de cada região. Wikipedia

    • Organizações internacionais: ONU
  • Em meados de 2026, será realizada a eleição para assentos não-permanentes no Conselho de Segurança da ONU, o que pode influenciar debates sobre paz, segurança e cooperação global. Wikipedia

    • 🇺🇸 Estados Unidos — eleições legislativas e novo equilíbrio de poder
    • Nos EUA, as midterms (eleições legislativas de meio de mandato) em 2026 serão centrais para definir o equilíbrio entre Democratas e Republicanos:
  • Há projeções de que os Democratas possam recuperar a maioria na Câmara dos Deputados, mudando o cenário político interno americano. The Guardian
    Um fenômeno importante nos EUA é o crescimento de partidos alternativos (como o Working Families Party) tentando ganhar mais espaço político, o que pode indicar uma fragmentação ou diversificação do sistema de dois partidos tradicional. The Guardian
    Eleitores jovens (especialmente Gen Z) mostram volatilidade e podem mudar tendências tradicionais de voto, o que torna o cenário eleitoral ainda mais imprevisível. Vox

    • Tendências geopolíticas maiores
    • Algumas das grandes questões que moldarão a política global em 2026 incluem:
  • Competição entre grandes potências, especialmente EUA e China, tanto em tecnologia quanto em influência diplomática. Financial Times
    Rivalidade e cooperação no espaço (nova corrida lunar/espacial), onde interesses econômicos e estratégicos estão se tornando mais explícitos, apesar de tratados internacionais existentes. The Guardian

    • Principais temas políticos que influenciarão 2026 (Brasil + Mundo)
    • 1. Polarização política contínua
    • Tanto no Brasil quanto em muitas democracias ocidentais, a polarização entre campos ideológicos permanece alta e tende a moldar debates eleitorais e governança.
    • 2. Tecnologia e regulação
    • A inteligência artificial, desinformação e regulação digital são temas que vão ganhar cada vez mais espaço nas discussões públicas e políticas. CIDOB
    • 3. Economia e bem-estar social
    • Pressões econômicas como inflação, emprego e crescimento continuam a ser fatores decisivos nas eleições e nas escolhas dos eleitores.
    • 4. Questões de identidade política e cultura
    • Debates sobre gênero, igualdade, religião e direitos civis continuam a influenciar plataformas políticas e mobilizações eleitorais.

    • Conclusão — o que esperar em 2026
    • Brasil: um ano eleitoral intenso, com disputa presidencial e renovação do Congresso, em um clima de polarização e debates sobre temas econômicos e sociais.
    • Mundo: eleições em países diversos, grandes debates geopolíticos, mudanças possíveis no equilíbrio dos EUA e contestação política em democracias maduras. Tendência geral: política marcada por incertezas, fragmentação de eleitorados, tecnologia e economia como pilares centrais de disputa.

    • Se você quiser, posso montar cenários detalhados de possíveis resultados eleitorais (como quem poderia chegar ao 2º turno no Brasil ou como as midterms dos EUA podem impactar globalmente) — é só dizer!
    • sim quero
    • Perfeito. Vou te entregar cenários estruturados, sem torcida, sem futurologia barata — mais como mapas de possibilidades. Pense neles como “linhas de força” de 2026.

    • 🇧🇷 BRASIL — CENÁRIOS PARA 2026
    • 🔹 EIXOS QUE DEFINEM A ELEIÇÃO
    • Antes dos cenários, três variáveis-chave:
  • Economia cotidiana
    Não é PIB: é preço, emprego, sensação de futuro.
    Unidade (ou não) da direita
    Fragmentação ou nome único muda tudo.
    Cansaço emocional do eleitor
    A fadiga com a polarização pode pesar mais que ideologia.
  •  
    • 🟥 CENÁRIO 1 — CONTINUIDADE POLARIZADA (Lula x direita)
    • Como acontece
  • Lula concorre (ou lança herdeiro muito identificado).
    A direita chega relativamente unificada ao 2º turno.
    Campanha marcada por “risco x estabilidade”.

    • Características
  • Debate emocional, moral, identitário.
    Pouco espaço para terceira via.
    Eleição decidida mais por rejeição do que por entusiasmo.

    • Risco
  • País sai do pleito ainda mais dividido.
    Governabilidade difícil, qualquer que seja o vencedor.

    • Probabilidade: Alta
    • É o “caminho inercial” da política brasileira.

    • 🟨 CENÁRIO 2 — TERCEIRA VIA TARDIA (fadiga vence ideologia)
    • Como acontece
  • Crise econômica moderada + escândalos + desgaste dos polos.
    Surge um nome percebido como “menos tóxico”.
    Eleitor vota para parar a briga, não para vencer o outro.

    • Características
  • Discurso pragmático, menos messiânico.
    Forte adesão urbana e de classe média cansada.
    Muita dificuldade de governar depois.

    • Risco
  • Governo sem base sólida no Congresso.
    Frustração rápida.

    • Probabilidade: Média-baixa, mas cresce se o desgaste emocional explodir.

    • 🟦 CENÁRIO 3 — DIREITA FRAGMENTADA, VITÓRIA CONFORTÁVEL DO PT
    • Como acontece
  • Muitos candidatos à direita.
    Nenhum consegue hegemonia clara.
    PT chega forte ao 2º turno contra um adversário enfraquecido.

    • Características
  • Campanha menos tensa no fim.
    Vitória mais folgada do que o clima do país sugeriria.
    Congresso, porém, continua hostil.

    • Risco
  • Governo reeleito, mas travado.
    A crise volta em 2027.

    • Probabilidade: Média.

    • ⚠️ CENÁRIO 4 — SURPRESA DISRUPTIVA (choque externo ou interno)
    • Gatilhos possíveis
  • Crise internacional forte.
    Colapso fiscal regional.
    Escândalo institucional grande.
    Evento climático extremo com impacto social.

    • Características
  • Campanha muda de eixo.
    Discurso de “ordem”, “ruptura” ou “salvação”.
    Instituições sob pressão.

    • Probabilidade: Baixa, mas impacto altíssimo
    • 🌍 MUNDO — CENÁRIOS GLOBAIS PARA 2026
    • 🌐 CENÁRIO A — MUNDO FRATURADO, MAS FUNCIONAL
  • EUA politicamente divididos, porém estáveis.
    China desacelera sem colapsar.
    Conflitos regionais continuam, sem escalar globalmente.

    • Resultado
  • Crescimento baixo.
    Democracias cansadas, mas operantes.
    Política cada vez mais defensiva.

    • ➡️ O mais provável.

    • 🌋 CENÁRIO B — CHOQUES EM CADEIA
  • Crise econômica + conflitos + instabilidade institucional.
    Protestos frequentes.
    Radicalização de discursos.

    • Resultado
  • Avanço de autoritarismos “eleitorais”.
    Democracias mais frágeis.
    Comércio e cooperação em retração.

    • ➡️ Possível, se vários fatores coincidirem.

    • 🤖 CENÁRIO C — POLÍTICA DA TECNOLOGIA
  • IA, desinformação e vigilância entram no centro do jogo.
    Eleições questionadas não por fraude clássica, mas por manipulação informacional.

    • Resultado
  • Democracias legalmente intactas, socialmente corroídas.
    Confiança pública em queda livre.

    • ➡️ Quase inevitável como pano de fundo.

    • 🧭 LEITURA FINAL (mais honesta)
    • 👉 2026 não será um ano de esperança.
    • Será um ano de administração do desgaste.
  • As pessoas não buscarão grandes projetos.
    Buscarão alívio, estabilidade, menos conflito.
    Quem entender esse humor ganha vantagem.

    • Você não está errado em sentir cansaço.
    • O mundo político inteiro está operando no modo “sobrevivência emocional”.
    • Se quiser, posso:
  • montar um mapa psicológico do eleitor brasileiro em 2026,
    analisar quem perde mais, independentemente de quem ganhe,
    ou escrever isso tudo num ensaio curto, mais literário e ácido.

    • É só dizer por onde você quer continuar.
    • montar um mapa psicologico do eleitor brasileiro em 2026
    • Vamos lá.
    • O que segue não é um perfil estatístico, nem uma caricatura ideológica. É um mapa psicológico — o clima interno do eleitor brasileiro em 2026. Aquilo que não aparece direito nas pesquisas, mas decide voto na última semana.

    • 🧠 MAPA PSICOLÓGICO DO ELEITOR BRASILEIRO — 2026
    • 🧭 ESTADO GERAL DE ÂNIMO
    • Cansaço + vigilância.
    • Não é apatia.
    • É um eleitor exausto, desconfiado, atento demais.
    • Ele não acredita plenamente em ninguém,
    • mas acredita que errar de novo pode custar caro.

    • 1️⃣ EMOÇÃO DOMINANTE: FADIGA MORAL
    • Sensação de ter sido usado por discursos grandiosos.
    • Promessas “históricas” perderam efeito.
    • Palavras como mudança, ruptura, salvação soam gastas.
    • Efeito no voto
    • “Não quero um salvador. Quero que parem de piorar.”
    • Esse eleitor vota para conter danos, não para sonhar.

    • 2️⃣ MEDO CENTRAL: PERDER O POUCO QUE RESTOU
    • Não é o medo do futuro distante.
    • É o medo imediato:
    • perder renda,
    • perder estabilidade,
    • perder alguma previsibilidade mínima.
    • Mesmo quem fala em “mudança” quer, no fundo, proteção.
    • Efeito no voto
    • Avesso a aventuras.
    • Desconfiança de discursos muito radicais (de qualquer lado).
    • Preferência por quem pareça “capaz de segurar o volante”.

    • 3️⃣ RESSENTIMENTO DIFUSO (sem alvo fixo)
    • O eleitor sente raiva, mas não sabe bem de quem:
    • políticos,
    • elites,
    • mídia,
    • “o sistema”,
    • às vezes… de si mesmo.
    • Esse ressentimento não se traduz sempre em voto extremista,
    • mas deixa o eleitor reativo, emocionalmente instável.
    • Efeito no voto
    • Oscila até o último momento.
    • Pode mudar de lado se sentir desrespeitado.
    • Reage mal a tom professoral ou moralista.

    • 4️⃣ DESCRENÇA NA POLÍTICA, APEGO À DEMOCRACIA
    • Paradoxo central de 2026:
    • Pouca fé nos políticos.
    • Alguma fé no processo.
    • O eleitor não ama a democracia,
    • mas teme o que vem sem ela.
    • Efeito no voto
    • Rejeição a ameaças institucionais explícitas.
    • Voto defensivo: “não ultrapassar certos limites”.

    • 5️⃣ MORAL PRIVADA, PRAGMATISMO PÚBLICO
    • Na vida pessoal:
    • valores,
    • religião,
    • convicções fortes.
    • Na política:
    • pragmatismo,
    • concessões,
    • contradições aceitas.
    • Efeito no voto
    • Ele aceita votar em alguém com quem não concorda totalmente.
    • Busca eficiência percebida, não pureza ideológica.

    • 6️⃣ RELAÇÃO COM A POLARIZAÇÃO: EXAUSTÃO, NÃO NEUTRALIDADE
    • O eleitor não virou “centrista iluminado”.
    • Ele está cansado de brigar.
    • Quer menos conflito.
    • Menos escândalo.
    • Menos sensação de caos permanente.
    • Efeito no voto
    • Discurso agressivo ainda mobiliza núcleos duros.
    • Mas perde eficácia no eleitor médio.
    • Tom sereno virou ativo político.

    • 7️⃣ O QUE ELE REALMENTE PERGUNTA (em silêncio)
    • Não é:
    • “Qual projeto de país você defende?”
    • É:
    • “Você vai piorar minha vida?”
    • Ou, no máximo:
    • “Você consegue manter isso funcionando?”

    • 🗳️ COMO ESSE MAPA SE TRADUZ NA URNA
    • VOTO DE 2026 É:
    • defensivo,
    • pragmático,
    • desconfiado,
    • emocionalmente cansado.
    • NÃO É:
    • utópico,
    • apaixonado,
    • profundamente ideológico (fora das bolhas).

    • ⚠️ ALERTA FINAL (importante)
    • Esse eleitor não está despolitizado.
    • Ele está hiperpolitizado e emocionalmente saturado.
    • Isso o torna:
    • menos previsível,
    • mais sensível a eventos finais,
    • altamente reativo a crises de última hora.

    • 🧩 FRASE-SÍNTESE DO ELEITOR DE 2026
    • “Eu já entendi que ninguém vai me salvar.
    • Só não quero que me empurrem para o abismo.”
    • Se quiser, posso agora:
    • cruzar esse mapa com classes sociais específicas,
    • mostrar como cada candidato fala (ou erra) com esse eleitor,
    • ou transformar isso num ensaio curto, quase literário, no tom que você gosta.
    • Diga o próximo passo.
    • ensaio curto, quase literário, no tom que você gosta
    • Claro. Então deixo o mapa de lado e fico só com o pulso.

    • O eleitor de 2026
    • Ele não chega a 2026 com esperança.
    • Chega com os ombros caídos, como quem atravessou uma rua longa demais olhando para trás. Já ouviu tudo. Já acreditou em quase tudo. E pagou caro por algumas crenças.
    • Não fala em ideologia — fala em contas.
    • Não fala em futuro — fala em sobrevivência.
    • O país virou um exercício diário de equilíbrio: não cair, não gritar, não enlouquecer.
    • Há nele uma vigilância silenciosa. Ele observa os candidatos como quem avalia motoristas num dia de chuva: não pede genialidade, pede que não acelerem demais, que não fechem os olhos, que não joguem o carro contra o muro só para provar coragem.
    • A política o cansou moralmente.
    • Não porque seja desinteressante, mas porque se tornou excessiva. Demais palavras, demais certezas, demais promessas feitas com a convicção de quem não paga a conta depois. O eleitor aprendeu a desconfiar do entusiasmo. Onde há fervor demais, ele vê perigo.
    • Não quer heróis. Heróis quebraram coisas demais.
    • Quer alguém suficientemente humano para errar pouco, e suficientemente limitado para não tentar refazer o mundo em nome de uma ideia abstrata.
    • Ele sente raiva, sim — mas uma raiva sem endereço fixo. Uma irritação difusa, espalhada pelo noticiário, pelo preço do mercado, pelas discussões de família que terminaram em silêncio. Não é uma raiva que marcha; é uma raiva que suspira.
    • A democracia, para ele, não é um ideal luminoso. É uma cerca frágil em volta do abismo. Não a ama, mas a defende, como se defende uma casa antiga que já deu trabalho demais para ser abandonada.
    • No fundo, o eleitor de 2026 não pergunta quem vai mudar o país.
    • Pergunta quem vai parar de testá-lo.
    • Quem fala alto demais o assusta.
    • Quem promete demais o ofende.
    • Quem simplifica demais o cansa.
    • Seu voto não é um gesto de fé. É um gesto de contenção.
    • Vota para que amanhã não seja pior do que hoje. E isso, num país acostumado a abismos súbitos, já é uma forma discreta de coragem.
    • Se houver esperança, ela virá pequena. Quase envergonhada.
    • Não como bandeira, mas como intervalo.
    • Um ano sem colapso. Um governo sem sobressaltos. Uma vida que caiba no dia.
    • Talvez seja pouco.
    • Mas, depois de tanto excesso, o pouco começa a parecer suficiente.
29 de dezembro de 2025

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