"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A LUTA PELA LIBERDADE COM HUMOR





Será que estamos retornando aos tempos feudais? Muitos muros concretos ou psicológicos vêm sendo erguidos em vários lugares do planeta. Intolerância, preconceito e xenofobia são prenúncio da explosão de grandes conflitos em escala planetária. A mídia deu amplo destaque ao muro de 40 Km na Grécia. Acontece que, em Brasília, temos uma “Muralha” perigosa: uma minoria formada por alguns elementos que se acham “poderosos” e usam instrumentos supostamente legais para abusar da autoridade e atentar contra a Liberdade da maioria. Esses sujeitos já promoveram uma ruptura institucional, mas parece que desejam a eclosão do rompimento violento. São cegos, malucos, imbecis ou vivem em outro planeta ou dimensão física?

Em crise de abstinência por verbas publicitárias do governo federal, a mídia tradicional reflete tamanha insanidade. 
O Estadão se supera no argumento tosco para uma ousada decisão institucional do Presidente da República. Segundo opinião do jornalão em decadência, no editorial “Um arruaceiro na Presidência”: “O real objetivo do pedido de impeachment não é tirar Alexandre de Moraes. 
A finalidade é promover a arruaça no Brasil”. Deixando de lado a interpretação parcial do veículo - um direito dele pelo princípio fundamental da Liberdade de Expressão -, o que fica evidente é o desespero dos “Donos do Poder”, do Establishment, descaradamente expresso no texto.

Em 45 segundos de um vídeo, Bolsonaro desmonta, facilmente, os argumentos dos inimigos (ops, opositores): “Fiz tudo dentro das quatro linhas da Constituição. Engraçado: Quando entro com uma ação no Senado, fundado no artigo 52 da Constituição, o mundo cai na minha cabeça. 
Quando uma pessoa, num inquérito do fim do mundo, me bota lá, ninguém fala nada. Não é revanche. Cada um tem de saber o seu lugar. Nós só podemos viver em paz e harmonia, se cada um respeitar o próximo e souber que há um limite. O limite é a nossa Constituição. Todos os incisos do artigo 5 da Constituição, eu cumpri todos. Não tem um só ato meu fora dessas quatro linhas”.

Vale repetir por 13 x 13, para ficar bem gravado. Nossa Luta é pela Liberdade! O espectro do fascismo ronda e inferniza o Brasil. Precisamos de profunda mudança estrutural no modelo de Estado Brasileiro e de seu ordenamento jurídico. Temos de desregulamentar ao máximo, para garantir a Liberdade e o efetivo respeito à Lei e à Ordem. 
Um País civilizado precisa de segurança jurídica. Infelizmente, não temos segurança do Direito no Brasil. Estamos sobrevivendo em meio a uma verdadeira bagunça institucional, com claros abusos legais e desrespeito aos princípios básicos de Justiça.

Por isso, além de uma Nova Constituição, precisamos de um choque de Desregulamentação. Um enxugamento legal é imprescindível. Tem de redefinir quais leis valerão, para serem efetivamente cumpridas, e as sanções por eventual descumprimento. Ninguém honesto aguenta mais a ditadura do Crime Institucionalizado, com rigor seletivo ou perdão conveniente dado por um Judiciário que não funciona Direito (sem trocadilho).

São essas demandas e necessidades legítimas que motivam a gigantesca manifestação que acontecerá no dia 7 de setembro nas ruas do Brasil, principalmente Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. O papo de “arruaça” é argumento tosco de reacionários e canalhas que não desejam mudanças ou reformas estruturais.

O Povo Brasileiro já percebe que tem de exercer seu Poder Soberano. Essa é a novidade desde as grandes manifestações de rua, a partir de 2013, com um ingrediente especial: os atos são a favor do que é certo, e não apenas “contra” o que está errado. Por isso, os “Donos do Poder” têm motivos para se preocupar.

Releia o artigo: Desregulamenta! Ou ruptura será sangrenta!
Nada mudou


23 de agosto de 2021
Jorge Serrão
Alerta total

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