"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

QUASE 90% DOS USUÁRIOS DE INTERNET ESTÃO SENDO MONITORADOS




Quase 90% dos usuários de internet estão sendo monitorados
Guilherme Preta, editado por Matheus Luque 06/11/201
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Relatório da Freedom House também mostra que 40 países possuem programas de vigilância em mídias sociais

Um relatório publicado pela organização independente de vigilância Freedom House, chamado Freedom on the Net de 2019, mostrou que a internet não é tão livre segundo se imagina. Os dados mostram que 40 dos 65 países estudados possuem programas avançados de vigilância das mídias sociais.
Veja também:Vivo corrige brecha de segurançaAT&T vai pagar US$ 60 milhões por mentir sobre internet ilimitadaNa Estônia, a internet é considerada um direito social

O país considerado menos livre na internet é a China. Rússia e Egito também são classificados como “não livres”. Além disso, 89% dos usuários, cerca de 3 bilhões de pessoas sofrem com algum tipo de vigilância. No Irã, por exemplo, há cerca de 42.000 “soldados voluntários” que monitoram os usuários.

Os Estados Unidos foram classificados como “livres” da censura no relatório, porém fecharam acordo com uma empresa israelense de cibersegurança no valor de US$ 30 milhões para utilizar ferramentas que permitem invadir telefones e capturar dados. O estudo afirmou que 47 dos 65 países apresentaram prisões de usuários por discursos políticos, sociais ou religiosos, incluindo países “livres”, como EUA e Reino Unido.

O Brasil foi classificado como em 'declínio geral' desde junho de 2018. O relatório fala de ataques cibernéticos contra jornalistas, entidades governamentais e usuários politicamente engajados, principalmente no período das eleições presidenciais. Além disso, destaca que apoiadores da extrema-direita “espalharam boatos homofóbicos, notícias enganosas e imagens falsas no YouTube e WhatsApp”. O destaque do relatório fica para a Islândia, que se tornou o melhor protetor mundial da liberdade na internet.

06 de novembro de 2019
olhar digital

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