A Polícia Civil pedirá à Justiça de São Paulo a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, advogado do Partido dos Trabalhadores (PT).
O jurista é suspeito de ter recebido R$ 1,5 milhão da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação contra uma portaria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
O suposto pagamento a Prado foi citado em uma mensagem tratando de prestação de contas do PCC no aplicativo WhatsApp e que estava em um celular de Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, preso em 14 de agosto, como noticiou a RENOVA.
A mensagem que levantou as suspeitas de uma conexão entre o PCC e o defensor do PT esmiuçava o pagamento de R$ 3,2 milhões para advogados.
A Polícia Civil também solicitará à Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Carlos Nicodemos e do Instituto Anjos da Liberdade, informa a revista Veja.
De acordo com as mensagens no celular do membro do PCC, Nicodemos teria recebido R$ 1 milhão para mover na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma ação contra a portaria de Moro.
Em nota oficial, o PT afirmou desconhecer “qualquer suposta relação dos advogados que atuam no caso ou do Instituto Anjos da Liberdade com organizações criminosas”.
O partido também acusou o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro Moro de forjar a ligação do PT com o PCC.
07 de outubro de 2019
renova mídia
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