O acordo de delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci com a Polícia Federal (PF) aponta propinas que chegam a R$ 333,59 milhões.
Segundo Palocci, o montante foi arrecadado e repassado por empresas, bancos e indústrias a políticos e partidos nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff.
São 23 relatos de Palocci, que passam por grandes obras de infraestrutura, contratos fictícios, doações por meio de caixa 2 a campanhas eleitorais, liberação de recursos do BNDES e de créditos do Banco do Brasil, criação de fundos de investimentos, fusões e elaboração de Medidas Provisórias para favorecer conglomerados, informa o jornal Estadão.
O ex-ministro da Fazenda fala em “organização criminosa” do Partido dos Trabalhadores (PT) e aponta ilícitos relativos a um período de pelo menos 12 anos, de 2002 a 2014.
Preso em setembro de 2016, Palocci fechou delação premiada com a PF na Operação Lava Jato. Ele saiu da prisão em novembro do ano passado, após a homologação do acordo.
Em nota oficial, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirma que a delação do antigo petista à PF foi desmoralizada pela própria força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, que teria rejeitado cinco versões diferentes das mentiras de Palocci.
16 de agosto de 2019
renova mídia
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