"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

RECEITA FECERAL INCLUI SUIÇA NA LISTA DE PARAÍSOS FISCAIS

Paraísos fiscais tributam renda com alíquota menor de 20%.
Sigilo fiscal na Suíça é 'profissional', explica assessor da Receita.


A Secretaria da Receita Federal atualizou nesta segunda-feira (7), por meio da instrução normativa 1037, a lista de países com "tributação favorecida", que na prática são conhecidos como "paraísos fiscais".

Esses países, explicou o órgão, se caracterizam por ter um tributação da renda abaixo de 20%, e por não permitirem o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações ecoômicas realizadas.

Com a atualização da lista, foram incluídas 14 novas nações no rol de paraísos fiscais. Entre elas, a Suíça, as Ilhas Ascenção, Brunei, a Polinésia Francesa e as Ilhas de Santa Helena. A lista não era atualizada pela Receita Federal desde 2002.

"O sigilo bancário na Suíça é profissional, sob a pena de cometer crime. Além disso, a Suíça tem uma tributação de 8,5% no IR federal. Todos os países tentam se proteger contra esse planejamento fiscal. Também há sigilo comercial na Suíça. Os Estados Unidos tiveram enormes dificuldades em obter informações da Suíça", disse o assessor da Receita Federal, Alberto Pinto.

Os países classificados como paraísos fiscais, segundo a Receita Federal, têm um acompanhamento especial por parte do Fisco. Segundo Alberto Pinto, da Receita Federal, as remessas ao exterior oriundas de ganhos de capital, e os serviços, são taxados em 25% para os paraísos fiscais (contra uma alíquota de 15% para outros países).


10 de fevereiro de 2019
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
Revista Exame

https://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2019/02/receita-feceral-inclui-suica-na-lista.html

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