Neste sistema utilizado com frequência nos Estados Unidos, acusados confessam crimes para encerrar o processo mais rapidamente.
Na prática, o réu e o MP (Ministério Público) fazem acordo para que se cumpra uma pena menor – prisão, multa ou serviços comunitários por exemplo – em troca da confissão e de algumas condições.
“O plea bargain [é] para que a Justiça possa resolver rapidamente casos criminais nos quais haja confissão”, anunciou Moro no discurso de transmissão de sua posse.
O instrumento é usado nos EUA, em que 90% dos casos criminais são resolvidos dessa forma, desafogando o Judiciário.
Basicamente, o “plea bargain” seguiria o modelo norte-americano. Valeria para qualquer crime cometido por uma só pessoa, ou não envolvendo uma organização criminosa, de furto, assalto, homicídio e corrupção.
O promotor e o investigado negociariam para resolver a situação rapidamente sem ingressar na Justiça. Hoje esse tipo de acordo só é possível em crimes de menor potencial ofensivo, como lesão corporal leve.
A medida agrada a setores do MP, pois resolveria rapidamente situações como furtos, assaltos, homicídios e casos de corrupção sem envolvimento de organizações criminosas, informa o “UOL“.
06 de janeiro de 2019
renova mídia
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