"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

BOLSONARO É OPERADO DE NOVO E OS FILHOS CENSURAM OS BOLETINS MÉDICOS

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O estado de Bolsonaro é grave e ele corre riscos
O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) passou na noite desta quarta-feira por uma cirurgia de emergência no hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. O procedimento começou a ser realizado por volta das 22h em razão de um problema intestinal e terminou por volta das 23h40. Segundo os médicos, a cirurgia foi bem-sucedida, e o candidato passa bem.
Em nota, o hospital informou que Bolsonaro foi acometido por uma distensão abdominal progressiva e náuseas e teve que ser submetido a uma tomografia de abdômen. O exame identificou uma aderência obstruindo o intestino delgado e foi necessário tratamento cirúrgico.
O deputado está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde sexta-feira, um dia após ter sido esfaqueado durante caminhada em Juiz de Fora (MG). Nesta quarta-feira, ele tinha deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a unidade de cuidados semi-intensivos.
DISTENSÃO ABDOMINAL – No boletim divulgado pela manhã, o hospital informara que Bolsonaro teve a alimentação oral suspensa. Na terça-feira, os médicos haviam iniciado uma dieta leve, a que Bolsonaro teve boa tolerância. Mais tarde, no entanto, surgiu uma distensão abdominal, e os médicos decidiram continuar com a alimentação endovenosa.
Os relatórios médicos de Bolsonaro só são publicados após aprovação da família. Desde a última sexta-feira, eles são assinados pela equipe médica responsável pelo candidato (o cirurgião Antônio Luiz Macedo e o cardiologista Leandro Santini Echenique) e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do hospital.
O ministro do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, visitou hoje Bolsonaro no hospital. A visita foi um pedido do presidente Michel Temer que, segundo a assessoria, gostaria de “levar uma mensagem desejando pronta recuperação ao Bolsonaro”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Quando surgiu a notícia de que a alimentação fora suspensa por “distensão abdominal”, comentamos aqui que o boletim médico estava sendo controlado pela família, por isso não se sabia ao certo o estado de Bolsonaro. E acrescentamos que somente o fato de estar sem febre e sem sinais de infecção já era bastante animador. Para não ficar especulando, deixamos de dizer que “distensão abdominal” também é sinônimo de “abdômen cirúrgico”, e o médico tem de fazer nova cirurgia de emergência para ver o que está acontecendo. Quanto à infecção, que é outro perigo,o exame de sangue indica na hora. Em tradução simultânea, o estado de Bolsonaro inspira cuidados, para dizer o mínimo, porque o boletim está sendo censurado. (C.N.)


13 de setembro de 2018
Jussara Soares e Gustavo Schmitt
O Globo

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