"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

ELIANA CALMON RECUSOU SER CANDIDATA A VICE DE BOLSONARO E DE MARINA


Eliana Calmon prefere continuar como advogada
A ex-presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon recusou convite para ser candidata a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, como informou a coluna de Lauro Jardim. Conhecida pelo temperamento forte e por ter dado andamento a investigações sobre juízes no CNJ, Calmon avalia que Bolsonaro é um candidato muito radical.
— Ele é um homem que tem uma repercussão espetacular. Estamos numa situação tão difícil que é até complicado avaliar. Pessoalmente, acho o Bolsonaro uma pessoa muito radical. Tenho uma certa preocupação com esse radicalismo hoje no país, por ele ser um líder carismático, que aparece como um salvador da pátria. Mas eu disse que não estava interessada mesmo porque tenho meu escritório de advocacia.
MARINA, TAMBÉM – Filiada à Rede, a ex-desembargadora disse que já havia desistido de qualquer candidatura desde o início do ano. Marina Silva, pré-candidata da legenda, até tentou convencê-la a sair ao cargo de deputada federal na Bahia, mas não conseguiu. “Não dá para fazer as duas coisas. Ou entro para a política ou continuo com o meu escritório de advocacia. Decidi continuar com o meu escritório”.
Eliana Calmon diz que foi procurada há um mês e meio por uma pessoa próxima a Bolsonaro. “Foi um convite de uma forma muito informal. Uma pessoa me disse que estava procurando uma pessoa como eu. A ideia era ser vice. De antemão eu já disse que não iria voltar à política. Mas não porque o convite era do Bolsonaro, e sim porque quero continuar com o meu trabalho.
Em 2014, Eliana Calmon foi derrotada ao se candidatar ao Senado na Bahia. Teve 8,4% dos votos e ficou atrás de Otto Alencar, com 54% dos votos, e Geddel Vieira Lima, que conseguiu 34% dos votos.

01 de junho de 2018
Bruno Góes
O Globo

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