"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 8 de maio de 2018

POLÍCIA DO PARAGUAI E A INTERPOL CAÇAM MESSER, O DOLEIRO DOS DOLEIROS

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Com o pai Mordko Messer, que o ensinou a ser doleiro
A polícia paraguaia fez buscas neste sábado (5) na casa do doleiro Dario Messer, o principal foragido da Justiça da Operação ‘Câmbio, desligo’, um desdobramento da Lava Jato deflagrado na semana passada.
As buscas aconteceram em mansões do Paraná Country Club, que fica na cidade de Hernandarias, no Paraguai, do outro lado da fronteira. Messer, conhecido como ‘Doleiro dos doleiros’, não foi encontrado e permanece foragido.
Messer agora é procurado no mundo todo pela Interpol. Ele tem dupla nacionalidade, brasileira e paraguaia. Atualmente é foragido da Justiça nos dois países, já que ontem a Justiça em Assunção também decretou a prisão do doleiro.
OUTRO DOLEIRO – No mesmo condomínio em que procurava Messer, a polícia vasculhou a casa, do doleiro Bruno Farina, outro envolvido na operação. Ele também não foi encontrado.
Os policiais apreenderam computadores, documentos e cartões de crédito. Na última semana, agentes já tinham apreendido no apartamento de Messer, no Leblon, Zona Sul do Rio, 39 quadros de artistas como Di Cavalcanti e joias.
Dario Messer não é o único doleiro supostamente foragido no exterior. Segundo os delatores, uma outra peça importante do esquema foi morar em Miami, nos EUA, logo no início da Lava Jato. Mas o doleiro conhecido como Dragão nunca deixou de atuar no Brasil. É o chinês Wu Yu Sheng. Além de Dragão, também era conhecido como Paulo China e Molleja. Nas investigações ele aparece como um dos principais fornecedores de reais em espécie no Brasil.
US$ 210 MILHÕES – Os delatores Vinícius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barbosa, o Tony, contaram que o Dragão negociou com os dois a quantia de 210 milhões de dólares, de 2011 a 2016.
Eles contaram à justiça que o doleiro atuava em lojas da Rua 25 de Março, em São Paulo. Os clientes transferiam dólares para uma conta indicada pelo chinês no exterior e em contrapartida recebiam reais no Brasil.
Os advogados de Dario Messer disseram que só vão se manifestar na Justiça. O Jornal Nacional não conseguiu entrar em contato com os outros citados na reportagem.

08 de maio de 2018
Deu no G1
Jornal Nacional

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