FICARÁ SEM FUNÇÃO POR DEFENDER GOLPE MILITAR E ATACAR TEMER
O general Antonio Mourão, que recentemente provocou polêmica ao endossar a idéia de “intervenção militar”, e nesta quinta-feira (8) atacou o presidente Michel Temer durante palestra, provocou a antecipação de movimentação no alto-comando do Exército. Mourão perdeu a chefia da importante Secretaria de Economia e Finanças e virou “adido” junto à Secretaria Geral do Comando do Exército. A decisão foi do próprio comandante do Exército, general Eduardo Vilas Bôas, e já comunicada ao ministro Raul Jungmann (Defesa).
Na prática, Mourão ficará sem função: “adido” da Secretaria Geral do Exército equivale ao “Departamento de Escadas e Corredores (DEC)”, espécie de “limbo” para onde são enviados diplomatas punidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Além de defender "intervenção militar", expressão amena para designar "golpe militar", Mourão colocou o general Villas Bôas em "saia justa" ao menos duas outras vezes.
O INFORMEX CONFIRMOU A MOVIMENTAÇÃO.
A substituição do general Mourão pelo general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira foi registrada no "Informex", boletim que representa a palavra oficial do Exército Brasileiro, em nota assinada pelo general Otávio Santana do Rêgo Barros, chefe do Centro de Comunicação Social. A nota informa que essa "proposta de movimentações" será submedida a Jungmann e a Temer
Nesta quinta-feira (8), durante palestra em Brasília, Mourão voltou a colocar o governo e o comandante do Exército em “saia justa” ao atacar o presidente Michel Temer, acusado pelo militar de transformar o Palácio do Planalto num “balcão de negócios”, para manter-se no poder e, de quebra, defendeu a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à presidência da República e voltou a pregar “intervenção militar” como solução para a crise política no Brasil.
Em setembro, o general Mourão defendeu ao menos três vezes o golpe militar, que chama de “intervenção”, durante palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”. Na oacsião, o governo decidiu não punir o militar, que o faria “crescer”. No governo anterior, ele criticou Dilma Rousseff e perdeu o comando direto sobre tropas do Sul, passando a ocupar o cargo do qual agora foi afastado de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército.
09 de dezembro de 2017
diário do poder
O GENERAL MOURÃO, REITERADAMENTE, TEM CRITICADO O GOVERNO AO QUAL É SUBORDINADO E PREGADO INTERVENÇÃO MILITAR NO BRASIL. (FOTO: BETO BARATA) |
GENERAL EDUARDO VILLAS BÔAS. |
O general Antonio Mourão, que recentemente provocou polêmica ao endossar a idéia de “intervenção militar”, e nesta quinta-feira (8) atacou o presidente Michel Temer durante palestra, provocou a antecipação de movimentação no alto-comando do Exército. Mourão perdeu a chefia da importante Secretaria de Economia e Finanças e virou “adido” junto à Secretaria Geral do Comando do Exército. A decisão foi do próprio comandante do Exército, general Eduardo Vilas Bôas, e já comunicada ao ministro Raul Jungmann (Defesa).
Na prática, Mourão ficará sem função: “adido” da Secretaria Geral do Exército equivale ao “Departamento de Escadas e Corredores (DEC)”, espécie de “limbo” para onde são enviados diplomatas punidos pelo Ministério das Relações Exteriores. Além de defender "intervenção militar", expressão amena para designar "golpe militar", Mourão colocou o general Villas Bôas em "saia justa" ao menos duas outras vezes.
O INFORMEX CONFIRMOU A MOVIMENTAÇÃO.
A substituição do general Mourão pelo general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira foi registrada no "Informex", boletim que representa a palavra oficial do Exército Brasileiro, em nota assinada pelo general Otávio Santana do Rêgo Barros, chefe do Centro de Comunicação Social. A nota informa que essa "proposta de movimentações" será submedida a Jungmann e a Temer
Nesta quinta-feira (8), durante palestra em Brasília, Mourão voltou a colocar o governo e o comandante do Exército em “saia justa” ao atacar o presidente Michel Temer, acusado pelo militar de transformar o Palácio do Planalto num “balcão de negócios”, para manter-se no poder e, de quebra, defendeu a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à presidência da República e voltou a pregar “intervenção militar” como solução para a crise política no Brasil.
Em setembro, o general Mourão defendeu ao menos três vezes o golpe militar, que chama de “intervenção”, durante palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”. Na oacsião, o governo decidiu não punir o militar, que o faria “crescer”. No governo anterior, ele criticou Dilma Rousseff e perdeu o comando direto sobre tropas do Sul, passando a ocupar o cargo do qual agora foi afastado de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército.
09 de dezembro de 2017
diário do poder
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