DECLARAÇÃO FOI FEITA DURANTE COLETIVA SOBRE OPERAÇÃO QUE INVESTIGA DEPUTADOS ESTADUAIS
O procurador do Ministério Público Federal, Carlos Alberto Gomes de Aguiar, disse que "enquanto o Rio de Janeiro definha" os alvos da operação Cadeia Velha "se empapuçam com dinheiro da corrupção". A declaração foi dada durante coletiva na Polícia Federal, nesta terça (14) sobre a operação Cadeia Velha, deflagrada para investigar os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB), Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB) e outras dez pessoas por corrupção e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O procurador afirmou ainda que "a organização criminosa está em franca atividade" e que, por isso, foram pedidas as prisões preventivas de empresários de ônibus. "Isso foi feito porque, mesmo depois de todas as operações, eles seguiram repassando propina, o que fizeram foi apenas mudar a forma. Se outrora era através do pagamento em espécie, agora era por meio de simulacros", Disse.
"Por isso, era fundamental exercer atividades econômicas para a ocultação desses valores. O Picciani realiza atividades com gados, que é altamente suscetível a lavagem de dinheiro", continuou o procurador, referindo-se a empresa da família Picciani, Agrobilara, já citada em várias investigações.
Aguiar disse também que os parlamentares "multiplicaram por várias vezes o seu patrimônio". "O poder público está reagindo ao crime organizado. Temos absoluto respeito à atividade parlamentar e até por isso entendemos que esses personagens sejam retirados da vida pública, sendo aplicadas as devidas penas legais".
"A atuação do atual presidente da Alerj advém de longa data é uma relação que inevitavelmente foi financiada com dinheiro da corrupção, a ponto de favorecer os poucos que se prestavam a entregar dinheiro proveniente de contratos públicos. Identificamos que essa organização criminosa é a mesma da qual fez parte do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral e os conselheiros do Tribunal de Contas que estão sendo investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)", afirmou. (AE)
15 de novembro de 2017
diário do poder
PROCURADOR DO MPF DIZ QUE "ENQUANTO O RIO DE JANEIRO DEFINHA” ALVOS DA OPERAÇÃO CADEIA VELHA "SE EMPAPUÇAM COM DINHEIRO DA CORRUPÇÃO" (FOTO: TV GLOBO/REPRODUÇÃO) |
O procurador do Ministério Público Federal, Carlos Alberto Gomes de Aguiar, disse que "enquanto o Rio de Janeiro definha" os alvos da operação Cadeia Velha "se empapuçam com dinheiro da corrupção". A declaração foi dada durante coletiva na Polícia Federal, nesta terça (14) sobre a operação Cadeia Velha, deflagrada para investigar os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB), Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB) e outras dez pessoas por corrupção e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O procurador afirmou ainda que "a organização criminosa está em franca atividade" e que, por isso, foram pedidas as prisões preventivas de empresários de ônibus. "Isso foi feito porque, mesmo depois de todas as operações, eles seguiram repassando propina, o que fizeram foi apenas mudar a forma. Se outrora era através do pagamento em espécie, agora era por meio de simulacros", Disse.
"Por isso, era fundamental exercer atividades econômicas para a ocultação desses valores. O Picciani realiza atividades com gados, que é altamente suscetível a lavagem de dinheiro", continuou o procurador, referindo-se a empresa da família Picciani, Agrobilara, já citada em várias investigações.
Aguiar disse também que os parlamentares "multiplicaram por várias vezes o seu patrimônio". "O poder público está reagindo ao crime organizado. Temos absoluto respeito à atividade parlamentar e até por isso entendemos que esses personagens sejam retirados da vida pública, sendo aplicadas as devidas penas legais".
"A atuação do atual presidente da Alerj advém de longa data é uma relação que inevitavelmente foi financiada com dinheiro da corrupção, a ponto de favorecer os poucos que se prestavam a entregar dinheiro proveniente de contratos públicos. Identificamos que essa organização criminosa é a mesma da qual fez parte do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral e os conselheiros do Tribunal de Contas que estão sendo investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)", afirmou. (AE)
15 de novembro de 2017
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