POLÍTICA INDUSTRIAL DA PETISTA AFETA REPUTAÇÃO DO PAÍS NA OMC
O Brasil deve ser condenado na Organização Mundial do Comércio (OMC) por programas de política industrial adotados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A instituição divulgará oficialmente um relatório sobre o tema em 30 de agosto.
Em um evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília nesta sexta-feira, 25, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, afirmou que o conteúdo dos "contenciosos" existentes contra o Brasil na instituição questionam regimes tributários aplicados à indústria.
Ele disse não ter lido o documento pois "é confidencial", mas afirmou que "muitas pessoas não ficaram surpresas com os resultados do relatório".
Segundo Azevêdo, uma vez que o processo se torne público, o País poderá recorrer contra a condenação. "Estamos na fase original, que é o primeiro exame das medidas demandadas pelos participantes (da OMC) em Genebra. (A partir do dia 30) o relatório vai para o órgão de solução de controvérsias. O Brasil pode, antes da adoção do relatório, apelar", explicou.
O diretor-geral da OMC argumentou que as regras comerciais da instituição garantem ampla margem para os países implementarem políticas. "As regras da OMC são recíprocas. O Brasil questionou subsídios industriais de países desenvolvidos várias vezes, como no setor aeronáutico e na agricultura", disse.
"A reciprocidade e estes limites também beneficiam o Brasil. E também limitam o espaço de distorção que pode ser empregado por países desenvolvidos", concluiu Azevêdo. (AE)
26 de agosto de 2017
diário do poder
DIRETOR-GERAL DA OMC, ROBERTO AZEVÊDO, PAÍS PODERÁ RECORRER CONTRA CONDENAÇÃO ASSIM QUE O PROCESSO SE TORNAR PÚBLICO. FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO |
O Brasil deve ser condenado na Organização Mundial do Comércio (OMC) por programas de política industrial adotados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A instituição divulgará oficialmente um relatório sobre o tema em 30 de agosto.
Em um evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília nesta sexta-feira, 25, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, afirmou que o conteúdo dos "contenciosos" existentes contra o Brasil na instituição questionam regimes tributários aplicados à indústria.
Ele disse não ter lido o documento pois "é confidencial", mas afirmou que "muitas pessoas não ficaram surpresas com os resultados do relatório".
Segundo Azevêdo, uma vez que o processo se torne público, o País poderá recorrer contra a condenação. "Estamos na fase original, que é o primeiro exame das medidas demandadas pelos participantes (da OMC) em Genebra. (A partir do dia 30) o relatório vai para o órgão de solução de controvérsias. O Brasil pode, antes da adoção do relatório, apelar", explicou.
O diretor-geral da OMC argumentou que as regras comerciais da instituição garantem ampla margem para os países implementarem políticas. "As regras da OMC são recíprocas. O Brasil questionou subsídios industriais de países desenvolvidos várias vezes, como no setor aeronáutico e na agricultura", disse.
"A reciprocidade e estes limites também beneficiam o Brasil. E também limitam o espaço de distorção que pode ser empregado por países desenvolvidos", concluiu Azevêdo. (AE)
26 de agosto de 2017
diário do poder
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