"NA HORA QUE PEGAM O CHICOTE PRA BATER, ELA JÁ SAI CORRENDO", DECLAROU
Após o ex-presidente Lula tecer críticas em que compara as reformas econômicas de Temer à bomba de Hiroshima, desta vez, a demonstração pública de insensibilidade ficou a cargo da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.
Durante o 3º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, em Belo Horizonte, ela afirmou que se sente como "uma mulher que apanha" frente a críticas que tem recebido de membros do Poder Judiciário. "Eu estou igual a mulher que apanha. Na hora que alguém pega o chicote pra bater no cachorro, ela já sai correndo", declarou à audiência. "Na democracia, nós temos o grande desafio de comunicar à sociedade as ações, e a sociedade aqui não é abstrata... É um conjunto de cidadãos de carne e osso, que pede sapato, remédio, educação para o seu filho", refletiu a ministra.
Na opinião dela, os juízes, que são servidores públicos, têm o dever de comunicar bem e ouvir a sociedade. "Apesar de termos que cumprir a lei mesmo que as decisões não sejam, num determinado momento, o que o povo mais gostaria... Até porque, muitas vezes, a emoção domina e o direito é razão", disse.
07 de julho de 2017
diário do poder
"MUITAS VEZES, A EMOÇÃO DOMINA E O DIREITO É RAZÃO", DISSE. (FOTO: FOTO FERNANDO FRAZÃO) |
Após o ex-presidente Lula tecer críticas em que compara as reformas econômicas de Temer à bomba de Hiroshima, desta vez, a demonstração pública de insensibilidade ficou a cargo da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.
Durante o 3º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, em Belo Horizonte, ela afirmou que se sente como "uma mulher que apanha" frente a críticas que tem recebido de membros do Poder Judiciário. "Eu estou igual a mulher que apanha. Na hora que alguém pega o chicote pra bater no cachorro, ela já sai correndo", declarou à audiência. "Na democracia, nós temos o grande desafio de comunicar à sociedade as ações, e a sociedade aqui não é abstrata... É um conjunto de cidadãos de carne e osso, que pede sapato, remédio, educação para o seu filho", refletiu a ministra.
Na opinião dela, os juízes, que são servidores públicos, têm o dever de comunicar bem e ouvir a sociedade. "Apesar de termos que cumprir a lei mesmo que as decisões não sejam, num determinado momento, o que o povo mais gostaria... Até porque, muitas vezes, a emoção domina e o direito é razão", disse.
07 de julho de 2017
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