O juiz Sérgio Moro divulgou um vídeo pelo Facebook em que pede para os apoiadores da Lava-Jato não irem a Curitiba na próxima quarta-feira, data do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no processo sobre o tríplex no Guarujá. O magistrado alega que o apelo tem o objetivo de evitar confusão.
— Eu tenho ouvido que muita gente que apoia a Lava-Jato pretende vir a Curitiba manifestar esse apoio. Ou pessoas mesmo de Curitiba pretendem vir aqui manifestar esse apoio. Esse apoio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário. Tudo que se quer evitar é alguma espécie de confusão e conflito. E acima de tudo não quero que ninguém se machuque e se envolva em eventual discussão. Minha sugestão: não venham, não precisa. Deixa a Justiça vai fazer o seu trabalho. Tudo vai ocorrer com normalidade.
SÓ INTERROGATÓRIO – Moro também afirma que não costuma “usar a rede social para transmitir um recado, mas fará isso dessa vez”.
— O interrogatório é uma oportunidade que o senhor ex-presidente vai ter para se defender. É um ato normal do processo. Nada de diferente ou anormal vai acontecer nesta data, apenas esse interrogatório — afirma também Moro na gravação, postada na página “Eu Moro com ele”, criada pela mulher do juiz, Rosangela Wolff Moro. A comunidade, que faz trocadilho com o sobrenome do magistrado, tem 716 mil seguidores.
O PT e os movimentos sociais ligados ao partido estão organizando caravanas para Curitiba e pretendem reunir milhares de pessoas na cidade durante o depoimento de Lula.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Agiu acertadamente o juiz Moro. Se houver conflito, já sabemos quem provocou. Na greve do dia 28, todos se misturaram e os vândalos aproveitaram a ocasião. É preciso punir os baderneiros com rigor, mas a galera dos direitos humanos não deixa. E a bagunça continua a imperar. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Agiu acertadamente o juiz Moro. Se houver conflito, já sabemos quem provocou. Na greve do dia 28, todos se misturaram e os vândalos aproveitaram a ocasião. É preciso punir os baderneiros com rigor, mas a galera dos direitos humanos não deixa. E a bagunça continua a imperar. (C.N.)
07 de maio de 2017
Deu em O Globo
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