"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de abril de 2017

PRESO EX-SECRETÁRIO QUE EXIGIA COMISSÕES DE 2% PARA ELE E 5% PARA CABRAL

SERGIO CÔRTES, PRESO POR CORRUPÇÃO, É DA TURMA DO GUARDANAPO
EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SÉRGIO CÔRTES (DE BONÉ) FOI PRESO EM OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NESTA TERÇA (11) (FOTO: GLOBONEWS/REPRODUÇÃO)


A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (11) o ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes, que fez parte da "turma do guardanapo na cabeça", e dois empresários, em mais uma fase da Operação Lava Jato, batizada de "Fratura Exposta". Também são cumpridos três mandados de condução coercitiva. Côrtes foi secretário do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), entre 2007 a 2013.

Nesta fase, a PF investiga fraudes no fornecimento de próteses ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. A operação tem base na delação do ex-subsecretário de saúde Cesar Romero Viana Junior. A empresa Oscar Iskin, ligada aos empresários Miguel Skin e Gustavo Estellita, alvos de mandado de prisão, foi favorecida por Sérgio Côrtes, segundo a investigação.

A propina paga ao ex-secretário de Cabral era de 10% do valores dos contratos. Cerca de 5% ficaria para Sérgio Cabral e 2% para Côrtes.

Investigação

A ação da PF tem parceria com o Ministério Público Federal e a Receita contra fraudes em procedimentos licitatórios do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e da Secretaria Estadual de Saúde.

Cortês e os dois empresários serão indiciados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo informou a PF.

As investigações começaram há seis meses e indicam a participação no esquema do ex-secretário e ex-diretor administrativo do INTO, além de empresários do setor. Os servidores públicos envolvidos direcionavam licitações para beneficiar empresários investigados em troca do pagamento de propina no valor de 10% dos contratos.



11 de abril de 2017
postado por m.americo

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