SERGIO CÔRTES, PRESO POR CORRUPÇÃO, É DA TURMA DO GUARDANAPO
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (11) o ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes, que fez parte da "turma do guardanapo na cabeça", e dois empresários, em mais uma fase da Operação Lava Jato, batizada de "Fratura Exposta". Também são cumpridos três mandados de condução coercitiva. Côrtes foi secretário do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), entre 2007 a 2013.
Nesta fase, a PF investiga fraudes no fornecimento de próteses ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. A operação tem base na delação do ex-subsecretário de saúde Cesar Romero Viana Junior. A empresa Oscar Iskin, ligada aos empresários Miguel Skin e Gustavo Estellita, alvos de mandado de prisão, foi favorecida por Sérgio Côrtes, segundo a investigação.
A propina paga ao ex-secretário de Cabral era de 10% do valores dos contratos. Cerca de 5% ficaria para Sérgio Cabral e 2% para Côrtes.
Investigação
A ação da PF tem parceria com o Ministério Público Federal e a Receita contra fraudes em procedimentos licitatórios do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e da Secretaria Estadual de Saúde.
Cortês e os dois empresários serão indiciados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo informou a PF.
As investigações começaram há seis meses e indicam a participação no esquema do ex-secretário e ex-diretor administrativo do INTO, além de empresários do setor. Os servidores públicos envolvidos direcionavam licitações para beneficiar empresários investigados em troca do pagamento de propina no valor de 10% dos contratos.
11 de abril de 2017
postado por m.americo
EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SÉRGIO CÔRTES (DE BONÉ) FOI PRESO EM OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NESTA TERÇA (11) (FOTO: GLOBONEWS/REPRODUÇÃO) |
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (11) o ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes, que fez parte da "turma do guardanapo na cabeça", e dois empresários, em mais uma fase da Operação Lava Jato, batizada de "Fratura Exposta". Também são cumpridos três mandados de condução coercitiva. Côrtes foi secretário do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), entre 2007 a 2013.
Nesta fase, a PF investiga fraudes no fornecimento de próteses ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. A operação tem base na delação do ex-subsecretário de saúde Cesar Romero Viana Junior. A empresa Oscar Iskin, ligada aos empresários Miguel Skin e Gustavo Estellita, alvos de mandado de prisão, foi favorecida por Sérgio Côrtes, segundo a investigação.
A propina paga ao ex-secretário de Cabral era de 10% do valores dos contratos. Cerca de 5% ficaria para Sérgio Cabral e 2% para Côrtes.
Investigação
A ação da PF tem parceria com o Ministério Público Federal e a Receita contra fraudes em procedimentos licitatórios do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e da Secretaria Estadual de Saúde.
Cortês e os dois empresários serão indiciados por corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, segundo informou a PF.
As investigações começaram há seis meses e indicam a participação no esquema do ex-secretário e ex-diretor administrativo do INTO, além de empresários do setor. Os servidores públicos envolvidos direcionavam licitações para beneficiar empresários investigados em troca do pagamento de propina no valor de 10% dos contratos.
11 de abril de 2017
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