"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de abril de 2017

DELAÇÃO DE PROPINA DE R$ 10,7 MILHÕES AFETA GOVERNADOR DE SP



O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) disse nesta sexta-feira, 21, que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está "muito constrangido" com a citação a seu nome em delações de ex-executivos da Odebrecht. Três delatores afirmaram à Procuradoria-Geral da República que Alckmin usou o cunhado como intermediário para receber R$ 10,7 milhões via caixa 2 do setor de propinas da empreiteira. O governador nega.

"Muito costrangido, muito constrangido", disse Doria ao ser questionado sobre a reação do governador, de quem ele é um dos mais próximos aliados, sobre as citações nas delações. "Evidentemente que alguém que tem uma vida limpa, construída com modéstia, como ele tem fica evidentemente constrangido diante dessas circunstâncias", disse ele em Foz do Iguaçu, onde participou pela primeira vez como prefeito do Fórum de Líderes Empresariais, que está em sua 16ª edição e é organizado pelo Grupo Doria, do qual até ano passado era presidente.

De acordo com os delatores Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Pachoal e Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, o dinheiro do Grupo Odebrecht teria sido repassado ao então candidato Geraldo Alckmin, a pretexto de contribuição eleitoral, R$ 2 milhões no ano de 2010 e R$ 8,3 milhões no ano de 2014.

Em nota, o governador afirmou que jamais pediu ou recebeu recursos irregulares. "Jamais pedi recursos irregulares em minha vida política, nem autorizei que o fizessem em meu nome. Jamais recebi um centavo ilícito. Da mesma forma, sempre exigi que minhas campanhas fossem feitas dentro da lei." (AE)


23 de abril de 2017
diário do poder

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