"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 20 de março de 2017

EX-SECRETÁRIA CONFIRMA AS PROPINAS EM DINHEIRO VIVO PARA A MULHER DE CABRAL

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Adriana recebia propinas semanais no escritório
A testemunha Michele Thomaz Pinto, ex-secretária de Adriana Ancelmo, reforçou em depoimento nesta sexta-feira à Justiça Federal que Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro do esquema de Sérgio Cabral, levava semanalmente entre R$ 200 mil e R$ 300 mil em espécie ao escritório de advocacia comandado por Adriana. Michele já havia prestado as informações à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF). O dinheiro, segundo ela, era carregado em uma mochila e ficava guardado em cofres.
Segundo o depoimento, os valores eram recebidos por Adriana ou pelo advogado Thiago Aragão, que também está preso e foi sócio do escritório até janeiro deste ano. Quando os dois sócios não estavam presentes, Michele afirmou que recebia o dinheiro, fazia a contagem e depois deixava a quantia no cofre.
CONFERIA O DINHEIRO – “Ele levava entre R$ 200 mil e R$ 300 mil em dinheiro. Não sei a proveniência desse dinheiro. Na ausência dos sócios, eu recebia o dinheiro, conferia a quantia e colocava num cofre do escritório, por orientação da Adriana e do Thiago” – explicou.
De acordo com a Michele, em torno de R$ 100 mil eram usados mensalmente para pagar contas pessoais de Adriana, como as faturas de cartão de crédito, condomínio, colégio de filhos, entre outras despesas recorrentes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Nem mesmo esse testemunho direto, comprovando as propinas, foi capaz de motivar o juiz a manter a prisão preventiva de Adriana Ancelmo. E depois dizem que o nome disso é Justiça(C.N.)

20 de março de 2017
Marco Grillo
O Globo

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