"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

BOM SINAL! MINISTRO RECONHECE QUE A LEI ROUANET SERVIA ÀS CELEBRIDADES, NÃO À CULTURA




Mas e agora, o que será feito?

Eis um tema recorrente por aqui: Lei Rouanet. Para além da discussão da lei em si, ou seja, da ideia de fomentar cultura por meio de renúncia fiscal, há – ou havia, como agora diz o novo ministro – um pano de fundo terrível por parte da elite cultural. Em suma: as tais celebridades.

Isso porque, na prática, os grandes montantes desse tipo de fomento iam todos para produções de gente já consagrada, que depois ainda faturava os tubos nas bilheterias.

Em entrevista a Silvio Navarro, da Veja, o atual Ministro da Cultura, Roberto Freire, reconhece o equívoco. E aponta para novos rumos.

O reconhecimento é um bom sinal. Torçamos agora para que isso mude. O ministro certamente enfrentará o corporativismo da elite artística, mas na outra trincheira estaremos todos nós.

24 de janeiro de 2017
implicante

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