"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Trump na Casa Branca significa derrota para a Oligarquia Financeira que especula na Nova Ordem Mundial



Donald Republicano, o verdadeiro Tio Patinhas, venceu a Maga Patalógica Demo-crata! Com 48% dos votos, Donald Trump faturou a eleição para a Presidência dos EUA. Não foi apenas Hillary Clinton quem perdeu. Imprevista na maioria esmagadora das pesquisas que, novamente, falharam feio nos prognósticos, a vitória do "make America great again" representa a maior derrota para a Oligarquia Financeira Transnacional que comanda a chamada Nova Ordem Mundial, e tenta subjugar os valores essenciais que fundaram os EUA como Nação Livre, Produtiva e Independente.

Análises babacas, histéricas e precipitadas pregarão que o triunfo de Trump representa uma supremacia do conservadorismo. Nada disto! A leitura correta e real é que os Estados Unidos da América saem bastante divididos da mais polêmica eleição presidencial na era pós-11 de setembro. Em número de votos do eleitorado, Trump teve 48% dos votos contra 47% de Clinton. Como a eleição é indireta, Trump venceu até com folga porque conquistou mais delegados nos estados com mais peso político: Flórida, Carolina do Norte, Iowa, Ohio e Pensilvânia. Assim, a conquista dele tem peso simbólico: pelo menos metade dos norte-americanos desejam recuperar a própria essência da Nação.

No primeiro discurso já sabendo que conquistara 276 dos 270 delegados necessários para se eleger, por volta de 5h 30min da manhã, o bilionário Donald Trump deixou as fanfarronices da campanha de lado, e adotou o estilo mais conciliador que deverá temperar sua gestão presidencial - ao contrário do que imaginam seus infantis opositores: "Acabo de receber uma ligação da secretária Clinton. Ela nos congratulou pela nossa vitória e eu congratulei ela e sua família por uma campanha muito dura. Ela lutou muito. Nós devemos a ela uma dívida de gratidão por seu serviço ao país".

Excetuando-se a previsível e educada atitude de bom mocismo para celebrar a vitória, as primeiras mensagens de Trump foram claras, objetivas e verdadeiras: "Os homens e mulheres esquecidos não serão mais esquecidos". "Vamos colocar milhões para trabalhar enquanto reconstruimos". "Vamos dobrar nosso crescimento e ter a economia mais forte do mundo". O discurso de Trump tem tudo para se tornar realidade, porque ele foi eleito pela máquina produtiva, não-rentista, dos EUA. O jeitão polêmico e histriônico do personagem e marketeiro Trump é mero jogo para a galera. O Presidente Donald Trump será bem diferente. A América vai se focar mais nela mesma.

A conquista da Casa Branca por Trump deixará o mercado financeiro nervosíssimo por algum tempo. Rentistas devem se preparar para algumas perdas imediatas - principalmente no Brasil Capimunista. A previsão agora é que o Federal Reserve - o Banco Central privado dos EUA, comandado pela Oligarquia Financeira Transnacional - fará um aumentinho nos seus juros básicos até o final do ano. O grande capital será atraído ou mantido nos EUA. Mega investimentos imobiliários entrarão em alta com o triunfo Republicano.

Por aqui, o dólar deve subir sensivelmente. Quem encheu a burra de verdinhas poderá faturar nos próximos meses com a previsível valorização da moeda norte-americana frente ao irreal Real. Exportadores brasileiros vão se dar bem. Importadores vão chiar sem parar. Na Periferia não tem outro jeito... A Bolsa de Valores deve registrar quedas iniciais, mas, depois, tudo volta ao mesmo de sempre. Quem planeja investimentos produtivos por aqui é que precisa ficar mais esperto. A grana será mais seletiva que nunca para empreendimentos realmente produtivos.

O Brasil não tem outra alternativa com a vitória de Donald Trump. Ou promovemos uma mudança estrutural em nosso modelo estatal capimunista rentista, promovendo um alinhamento produtivo com os EUA, ou seremos refém de todas as bobagens ideológicas, políticas e econômicas cometidas há muito tempo (de propósito, para nos manterem na miséria induzida, com fins meramente especulativos).

Resumindo: Trump é uma porrada na cara do rentismo. Se o Brasil ávido por mudanças souber tirar proveito desta chance histórica, pode se dar muito bem.

Agenda


Documentário "Agenda" ajuda a entender, direitinho, quem é o verdadeiro inimigo da Nação norte-americana que Donald Trump começa a derrotar...

Política no Livro

A Câmara Brasileira do Livro definiu ontem os integrantes da Comissão que dirigirá seu processo eleitoral.

Foram eleitos para a comissão eleitoral: Isis Valéria Gomes (Editora do Brasil S/A), Carlos Taufik Haddad (Imprensa Oficial de São Paulo) e Paulo Moregola (Edições Loyola).

A Assembleia convocada pelo presidente da CBL, Luís Antonio Torelli, foi presidida por Vitor Tavares e secretariada por Fernanda Gomes Garcia.

Ignorância Geral


Segredinhos


Os Imperdoáveis


Retribuição


E, por aqui, vamos aguardar as 80 delações de dirigentes da Odebrecht, para intensificar a limpeza na base do Lava Jato - que tem tudo para se fortalecer agora com a Era Trump...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

09 de novembro de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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