EX-PRESIDENTE DISSE QUE DESEJA UMA INVESTIGAÇÃO IMPARCIAL
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, compareceu hoje diante do juiz federal Julián Ercolini para prestar depoimento sobre a concessão de obras públicas em seu governo (2007-2015). De acordo com o jornal argentino La Nación, Cristina leu uma defesa preparada por ela mesma para se defender das acusações de corrupção.
"É um absurdo notório dizer que houve uma conspiração liderada pelo Executivo com vários funcionários públicos. É uma manobra de perseguição política que não é original. Isso também acontece no Brasil com o ex-presidente Lula. É uma manobra a nível regional e aqui, obviamente, controlada pelo atual governo, que tenta cobrir um desastre econômico e social que afeta a Argentina", disse a ex-presidente à imprensa logo após se apresentar à Justiça.
Cristina foi a primeira de uma lista de 17 pessoas convocadas a prestar depoimento sobre a concessão de obras públicas a Lázaro Báez, empresário ligado aos Kirchner, que foi detido sob a acusação de enriquecimento ilícito.
"Eu quero que se investigue toda obra pública", afirmou Cristina. "Que se faça uma investigação imparcial. É ridículo dizer que houve superfaturamento em só uma província, distrito ou empresa".
Segundo o La Nación, cerca de 5 mil simpatizantes kirchneristas se mobilizaram para acompanhar a ex-presidente no julgamento.
De acordo com a acusação dos promotores, a ex-presidente e o ex-ministro do Planejamento Federal, Julio de Vido, integravam uma "organização criminosa" para favorecer Báez, que alugava quartos nos hotéis da família Kirchner no sul da Argentina.(AE)
31 de outubro de 2016
diário do poder
CRISTINA FOI A PRIMEIRA DE UMA LISTA DE 17 PESSOAS CONVOCADAS A PRESTAR DEPOIMENTO FOTO: ARQUIVO PRESIDÊNCIA DA ARGENTINA |
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, compareceu hoje diante do juiz federal Julián Ercolini para prestar depoimento sobre a concessão de obras públicas em seu governo (2007-2015). De acordo com o jornal argentino La Nación, Cristina leu uma defesa preparada por ela mesma para se defender das acusações de corrupção.
"É um absurdo notório dizer que houve uma conspiração liderada pelo Executivo com vários funcionários públicos. É uma manobra de perseguição política que não é original. Isso também acontece no Brasil com o ex-presidente Lula. É uma manobra a nível regional e aqui, obviamente, controlada pelo atual governo, que tenta cobrir um desastre econômico e social que afeta a Argentina", disse a ex-presidente à imprensa logo após se apresentar à Justiça.
Cristina foi a primeira de uma lista de 17 pessoas convocadas a prestar depoimento sobre a concessão de obras públicas a Lázaro Báez, empresário ligado aos Kirchner, que foi detido sob a acusação de enriquecimento ilícito.
"Eu quero que se investigue toda obra pública", afirmou Cristina. "Que se faça uma investigação imparcial. É ridículo dizer que houve superfaturamento em só uma província, distrito ou empresa".
Segundo o La Nación, cerca de 5 mil simpatizantes kirchneristas se mobilizaram para acompanhar a ex-presidente no julgamento.
De acordo com a acusação dos promotores, a ex-presidente e o ex-ministro do Planejamento Federal, Julio de Vido, integravam uma "organização criminosa" para favorecer Báez, que alugava quartos nos hotéis da família Kirchner no sul da Argentina.(AE)
31 de outubro de 2016
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