"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MORO INTIMA 10 DELATORES EM AÇÃO CONTRA O TIRANETE LULA



Entre as testemunhas convocadas no processo por corrupção e lavagem de dinheiro estão o ex-senador Delcídio Amaral e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula - que viverá mais um final de semana sobressaltado. Quem deve, teme:

O juiz federal Sérgio Moro marcou, nesta sexta-feira, 28, os depoimentos de 10 delatores, do ex-deputado Pedro Corrêa e do pecuarista José Carlos Bumlai como testemunhas de acusação em ação penal na qual é réu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista é acusado corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema de cartel e propinas na Petrobrás.

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio de um triplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.

Além de Lula e sua mulher, viraram réus Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, Paulo Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS, Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos e Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS.

O magistrado marcou para 21 de novembro, às 14h, para oitiva de quatro delatores: o empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, os executivos Dalton dos Santos Avancini e Eduardo Hermelino Leite, ligados à Camargo Corrêa, e o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS).

Dois dias depois, em 23 de novembro, no mesmo horário, estão programados os depoimentos de mais quatro delatores: o ex-deputado Pedro Corrêa, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da área Internacional da estatal Nestor Cerveró e o ex-gerente executivo da companhia Pedro Barusco.

Pedro Corrêa assinou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O contrato, no entanto, foi devolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e terá de passar por ajustes, em especial nos fatos relatados nos termos, para que seja reapresentado para homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte máxima.

Em 25 de novembro, devem falar três delatores, o doleiro Alberto Youssef, o operador de propinas Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, o lobista Milton Pascowitch e o pecuarista José Carlos Costa Marques Bumlaio. (Estadão).


31 de outubro de 2016
in blog do orlando tambosi

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