"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

RASGARAM A CONSTITUIÇÃO!!!

VAGABUNDOS DO SENADO CASSAM O MANDATO DA DILMA MAS PRESERVAM DIREITOS POLÍTICOS.


O PLACAR DA MALANDRAGEM 
Painel eletrônico exibe quesito objeto de julgamento, durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade

Graças à decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de fatiar a votação do impeachment Dilma Rousseff safou-se nesta quarta-feira de ter os direitos políticos suspensos por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019, quando terminaria seu mandato. 

Por 61 votos a 20, a petista foi condenada por crime de responsabilidade e definitivamente afastada do Planalto. 
Mas o ‘acordão’ para evitar a punição completa prevista na Constituição se desenhou já no início da sessão. 

Ao final da votação, 42 senadores optaram por cassar os direitos políticos de Dilma e 36, não. 
Houve ainda três abstenções. Como não se formou 2/3 dos votos contra a petista, ela manteve os direitos políticos.
O acordo entre senadores da base aliada do presidente interino, Michel Temer (PMDB), e apoiadores de Dilma na Casa permite à petista ocupar cargos públicos. 
“Para alguns, diminui o peso na consciência. Ameniza a traição”, diz um senador.
Apesar do acordo entre os senadores, é provável que o fatiamento da votação do impeachment chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF), como sinalizou Ricardo Lewandowski, que preside a Corte e a sessão do julgamento de Dilma no Senado. Não se sabe, no entanto, se o STF pode intervir Graças à decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de fatiar a votação do impeachment Dilma Rousseff safou-se nesta quarta-feira de ter os direitos políticos suspensos por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019, quando terminaria seu mandato. 

Por 61 votos a 20, a petista foi condenada por crime de responsabilidade e definitivamente afastada do Planalto. Mas o ‘acordão’ para evitar a punição completa prevista na Constituição se desenhou já no início da sessão. 

Ao final da votação, 42 senadores optaram por cassar os direitos políticos de Dilma e 36, não. Houve ainda três abstenções. 
Como não se formou 2/3 dos votos contra a petista, ela manteve os direitos políticos.
O acordo entre senadores da base aliada do presidente interino, Michel Temer (PMDB), e apoiadores de Dilma na Casa permite à petista ocupar cargos públicos. “Para alguns, diminui o peso na consciência. Ameniza a traição”, diz um senador.
Apesar do acordo entre os senadores, é provável que o fatiamento da votação do impeachment chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF), como sinalizou Ricardo Lewandowski, que preside a Corte e a sessão do julgamento de Dilma no Senado. 
Não se sabe, no entanto, se o STF pode intervir no mérito de um processo de impeachment, como é o caso da suspensão dos direitos políticos de Dilma Rousseff. 
Do site da revista Veja

01 de setembro de 2016
in aluizio amorim

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