"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO EFICIENTE, POR ISSO O PAÍS É UMA BAGUNÇA



Charge do Nani (nanihumor.com)






















A imensa maioria dos órgãos de fiscalização em nosso país é uma pouca vergonha, especialmente as agências reguladoras, que se transformaram em meros cabides de empregos públicos. Fiscalizações por amostragem, com “olhos fechados”, ajudam a tudo apodrecer. A segunda coisa que propicia muito a corrupção e as falcatruas é a falta de qualidade dos agentes públicos. E, por fim, a terceira – e tão grave como as anteriores – são as multas pequenas, quase sempre perdoadas.
Sonhar com dias melhores é dever dos bons e justos. Esperar que a soluções e ações surjam do nada, sem sacrifícios, esforço, dedicação e obstinação, é esperar milagres.
Jamais me iludo, após tantos anos desvendando e relatando erros, que o “fazer” seja fácil de realizar e atingir. Contudo, uma coisa é certa: se não pensarmos, não questionarmos, não nos indignarmos, não cobrarmos, não afrontarmos, não nos expormos, não provocarmos e não nos apresentarmos para mostrar que existimos estamos vivos, apenas seremos objetos.

O QUANTO ANDAMOS?
Relendo nossos textos e comentários de dois anos atrás, é importante constatar o quanto andamos. Pouco? Para onde desejamos chegar, sim. Mas se não tivéssemos (e outros tantos) feito algumas ações, por onde andaríamos hoje?
Não tenho mais grandes sonhos, nesta vida. Na próxima? Quem sabe… Mas tenho, ainda, obrigações a cumprir. E uma delas e continuar insistindo, lutando, aprendendo e ensinando.
Às vezes este esforço me parece pouco. Para a maioria de meus amigos, porém, parece que que é demasiado. Dizem até que “já era para eu ter parado”. E quando dizem isto, o efeito é inverso: mais energia, disposição e vontade de continuar.
O Brasil será realmente um país quando tiver um povo melhor!  Estou apenas tentando ajudar, sem me omitir.

02 de maio de 2016
Antonio Carlos Fallavena

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