"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de maio de 2016

DENUNCIADA CHANTANGEM DE MANTEGA E COUTINHO POR DOAÇÕES PARA DILMA

MARCELO RELATA COAÇÃO E ESQUEMA DE DILMA PARA TIRÁ-LO DA PRISÃO

MARCELO ODEBRECHT CONTOU A CHANTAGEM DA DUPLA POR DOAÇÕES PARA CAMPANHA DE DILMA, E QUE NOMEAÇÃO DE MINISTRO DO STJ TEVE O OBJETIVO DE SOLTÁ-LO.



O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, chantagearam empresários, condicionando a liberação de novos financiamentos do banco a doações milionárias à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014.

A chantagem foi revelada pelo empresário Marcelo Odebrecht, em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato no âmbito de acordo de delação premiada que está sendo negociada com o ex-presidente da empreiteira, conforme antecipou em primeira mão o colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Odebrecht contou a procuradores da Operação Lava-Jato que Mantega e Coutinho pediram a empreiteiros que se reunissem com o ministro Edinho Silva, na época tesoureiro da campanha de Dilma, para que "continuassem a ser ajudados" pelo governo.

O presidente do BNDES teria perguntado a um ex-executivo de empreiteira, em agosto de 2014, se ele conhecia Edinho. O ex-executivo teria entendido a pergunta como uma forma de pressão, e sua empresa fechou acordo para doação à campanha nas semanas seguintes. À “Folha de S.Paulo”, Coutinho, Mantega, Edinho Silva e o PT negaram a acusação de Odebrecht. O empresário negocia termos de um acordo de delação premiada.

Marcelo Odebrecht confirmou também a denúncia do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) sobre a tentativa da presidente Dilma Rousseff de obter a revogação de sua prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro. Marcelo confirmou que a nomeação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tinha o objetivo de garantir o relaxamento da prisão dos empreiteiros presos na Lava Jato.

A denúncia de Delcídio, agora confirmada por Marcelo Odebrecht, levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a solicitar ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff por crime de obstrução da Justiça.

O depoimento de Marcelo Odebrecht é objeto de reportagem da edição deste domingo do jornal Folha de S. Paulo, que confirmou a negociação de acordo de delação premiada com o ex-presidente da empreiteira, noticiada em primeira mão pelo colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Os procuradores aguardam explicações sobre o esquema de financiamento de projetos no exterior, obtidos pelo ex-presidente Lula, para fechar o acordo de delação premiada. Em uma primeira sentença, Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa



08 de maio de 2016
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário