"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 16 de abril de 2016

BBB AEROWYLLYS NÃO QUER QUE CUNHA VOTE NO IMPEACHMENT

JEAN WYLLYS PEDE QUE SUPREMO IMPEÇA CUNHA DE VOTAR NO IMPEACHMENT
DEPUTADO CITA REGIMENTO INTERNO E AFIRMA QUE VOTO DO PRESIDENTE SÓ POR ESCRUTÍNIO SECRETO OU EM EMPATE


AO ANUNCIAR PUBLICAMENTE QUE IRÁ VOTAR O IMPEDIMENTO DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF, O PRESIDENTE DA CÂMARA MOSTRA UMA NÍTIDA INTENÇÃO DE VIOLAÇÃO DAS REGRAS REGIMENTAIS.”, ARGUMENTA (FOTO: WILSON DIAS/ABR)



O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entrou na sexta-feira, 15, com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votar na sessão que vai decidir, domingo, 17, sobre aceitação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Na ação, o deputado alega que, de acordo com o Artigo 17 do regimento interno da Casa, Cunha não pode votar, exceto em votações por escrutínio secreto ou em caso de empate.

“O dispositivo regimental transcrito acima é claro ao lecionar que o presidente da Casa Legislativa não pode votar, salvo nos casos de escrutínio secreto, ou havendo empate em votação ostensiva. Ao anunciar publicamente que irá votar o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara mostra uma nítida intenção de violação das regras regimentais.”, argumenta o parlamentar.

A ação é relatada pelo ministro Celso de Mello. (ABr)



16 de abril de 2016
diário do poder

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