"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de março de 2016

CONSTRUTOR CONTRATADO PENSOU QUE O SÍTIO FOSSE DA ODEBRECHT



ATIBAIA, SPBRASIL- 27-01-2016 : ***ATENCAO EDITORES, NAO UTILIZAR SEM AUOTIRZACOA DA EDITORIA*** Sitio Santa Barbara que e frequentado pela família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Atibaia,interior de Sao Paulo. ( Foto: Joel Silva/ Folhapress ) ***PODER *** ( ***EXCLUSIVO FOLHA***)
A história da reforma do sítio está cada vez mais enrolada












O empresário Fernando Bittar, proprietário do sítio em Atibaia (SP) frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família, foi quem pagou pelos serviços da Construtora Rodrigues do Prado, a pequena empreiteira apontada como executora de parte dos trabalhos na propriedade rural, segundo a defesa da empresa. É a primeira vez que um dos envolvidos nas obras aponta o responsável por algum dos pagamentos de mão de obra ou materiais empregados no local.
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga se os trabalhos no sítio foram bancados pelas empreiteiras Odebrecht e OAS e pelo amigo do ex-presidente Lula José Carlos Bumlai, que são acusados de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
A Rodrigues do Prado aponta em seu site que cinco empresas do grupo Odebrecht estão entre suas principais clientes e “parceiras”. No entanto, o advogado da pequena empreiteira, José Pedro Said Junior, nega que o pagamento do trabalho tenha sido feito pela Odebrecht.
PEDIDO DE ORÇAMENTO
Segundo ele, a participação da grande construtora limitou-se a um pedido de orçamento feito pelo seu engenheiro Frederico Barbosa para a obra no sítio.
De acordo com o defensor, foi um representante de Bittar o executor dos pagamentos relativos à obra, que foram feitos em espécie. “Inclusive, a nota [fiscal] foi emitida em nome Fernando Bittar”, afirma Said Junior.
Questionado sobre o motivo do pagamento em dinheiro vivo, respondeu: “Quem precisa explicar são os responsáveis pela propriedade.”
O advogado disse que Carlos Rodrigues do Prado, dono da pequena empreiteira, nunca teve contato com Bittar.
DONOS NO PAPEL…
No papel, Bittar e o empresário carioca Jonas Leite Suassuna, sócios de Fábio Luís, filho de Lula, são os donos do sítio. A defesa do ex-presidente, porém, diz que a propriedade foi comprada por eles para ser compartilhada com a família do ex-presidente.
Said Junior afirma que a Rodrigues Prado cobrou R$ 167 mil (R$ 233 mil em valores atualizados) pela mão de obra e equipamentos usados nos serviços no sítio.
O lucro da empresa na execução da obra foi “pequeno” e não chegou a 10%, segundo o defensor. “Na verdade, ele tinha a intenção de pegar outros serviços com a Odebrecht”, disse.
A defesa negou que Prado tivesse conhecimento de que o sítio seria usado por Lula. “Imaginou que fosse para um presidente, diretor da Odebrecht”, relatou Said Junior.
O advogado afirmou que fornecerá a documentação relativa à obra para a força-tarefa da Lava Jato e que seu cliente está à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades.
A Folha não localizou a defesa de Fernando Bittar na noite desta quarta-feira (2).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A reportagem está claramente manipulada para defender Lula. Diz que o pagamento pelas obras foi feito por Fernando Bittar, mais isso não verdade. O pagamento teria sido feito “em nome” dele, e não por ele. A Odebrecht pediu o orçamento, o construtor julgava que o sítio pertencia a algum diretor da Odebrecht e cobrou barato para conseguir outras obras da Odebrecht, estes são os trechos principais da matéria. Como no samba de Luís Reis e Haroldo Barbosa, “Cara de Palhaço”, a obra tinha cara de Odebrecht, pinta de Odebrecht e roupa de Odebrecht… (C.N.)
03 de março de 2016
Bela Megale e Flávio FerreiraFolha

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